Ana Claudia Rodrigues: Depoimento pela prevenção
O mundo se sensibilizou com a coragem da atriz Angelina Jolie
Rio - Ao revelar que se submeteu a dupla mastectomia para reduzir as chances de ter câncer de mama, a atriz Angelina Jolie fez um serviço para a sociedade ao alertar sobre uma doença que é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, mas que no Brasil ocupa o primeiro lugar. A Organização Mundial de Saúde estima que anualmente seja registrado mais de 1 milhão de casos.
Angelina decidiu pela retirada dos seios devido à experiência vivida com a morte da mãe. Mas se o tumor for diagnosticado e tratado oportunamente, há boas chances de plena recuperação. Infelizmente, a falta de informação é um dos principais fatores que afastam mulheres de exames preventivos, o que provoca as elevadas taxas de mortalidade por câncer de mama. Mesmo no século 21, com a popularização da internet e milhares de sites de saúde, a desinformação ainda chama atenção.
O drama vivido pela atriz despertou o interesse de muitas pessoas que têm ido a hospitais para saber a chance de se enquadrar na situação. Mulheres que não sabiam que há, sim, formas de diminuir o risco de incidência, que há exames, como a mamografia, que permitem o diagnóstico precoce. E, principalmente, pessoas que acreditam que o autoexame exclui a necessidade de buscar a opinião de especialistas. Na verdade, a detecção de um nódulo indica que a doença não está mais numa fase tão inicial, mas a ausência não garante que não tenha nada de errado. Além disso, muitos homens não sabem que também podem ter câncer de mama e, se não fizerem o diagnóstico precoce, correm o risco de morrer.
O mundo se sensibilizou com a coragem da atriz, e ela, acostumada a defender causas sociais, assumiu, mesmo que sem intenção, importante papel na luta contra mortes por câncer de mama. A expectativa é que o depoimento de Angelina seja um catalisador na redução de mortes causadas pela doença.
Supervisora do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara
Angelina decidiu pela retirada dos seios devido à experiência vivida com a morte da mãe. Mas se o tumor for diagnosticado e tratado oportunamente, há boas chances de plena recuperação. Infelizmente, a falta de informação é um dos principais fatores que afastam mulheres de exames preventivos, o que provoca as elevadas taxas de mortalidade por câncer de mama. Mesmo no século 21, com a popularização da internet e milhares de sites de saúde, a desinformação ainda chama atenção.
O drama vivido pela atriz despertou o interesse de muitas pessoas que têm ido a hospitais para saber a chance de se enquadrar na situação. Mulheres que não sabiam que há, sim, formas de diminuir o risco de incidência, que há exames, como a mamografia, que permitem o diagnóstico precoce. E, principalmente, pessoas que acreditam que o autoexame exclui a necessidade de buscar a opinião de especialistas. Na verdade, a detecção de um nódulo indica que a doença não está mais numa fase tão inicial, mas a ausência não garante que não tenha nada de errado. Além disso, muitos homens não sabem que também podem ter câncer de mama e, se não fizerem o diagnóstico precoce, correm o risco de morrer.
O mundo se sensibilizou com a coragem da atriz, e ela, acostumada a defender causas sociais, assumiu, mesmo que sem intenção, importante papel na luta contra mortes por câncer de mama. A expectativa é que o depoimento de Angelina seja um catalisador na redução de mortes causadas pela doença.
Supervisora do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara
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