Caso Bruno: Promotoria e defesa vão recorrer da decisão da Justiça
POR | ADRIANA CRUZ ALINE FREIRE VANIA CUNHA |
Quem também não gostou do resultado foi a defesa do jogador. O advogado Lúcio Adolfo recorreu da decissão logo após o término da leitura da sentença feita pela juíza Marixa Rodrigues. "A gente perdeu a batalha, mas não a guerra", disse o advogado Tiago Lenoir, que defende Dayanne. Lenoir, aliás, se disse muito satisfeito com o resultado que absolveu a ré.
Advogado Lúcio Adolfo e promotor Henry (no fundo) travam batalha no tribunal | Foto: Divulgação
A juíza Marixa usou palavras fortes para se referir ao goleiro. A juíza afirmou que Bruno não mereceu a redução de pena que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, recebeu, pois não reconhece que ele confessou o crime. Marixa também disse que o goleiro é uma pessoa fria e violenta e que agiu de forma dissimulada. "O réu achou que sumindo com o corpo, a impunidade estaria certa".
Bruno já está preso há dois anos e nove meses e deve deixar a prisão em 2017. Esse período será debitado na pena que o jogador receberá. No total, o jogador recebeu 17 anos e 6 meses pelo homicídio triplamente qualificado. Pelo sequestro e cárcere privado, ele foi condenado a 3 anos e 3 meses. Pela ocultação de cadáver, o goleiro recebeu mais 1 ano e 6 meses. Ou seja: em regime fechado, Bruno cumprirá mais 4 anos, por já ter ficado na penitenciária Nelson Hungria há 3 anos e 9 meses.
Dia decisivo para Bruno
Bruno decide falar novamente
Nenhum comentário:
Postar um comentário