Morre chefe do esquadrão da morte do apartheid na África do Sul
Cotzee, que tinha 67 anos e sofria de câncer, estava envolvido em várias atrocidades cometidas pelo governo racista da minoria branca, que dirigiu a África do Sul durante mais de 4 décadas e que teve fim em 1994.
O ex-dirigente foi o primeiro alto funcionário da temida polícia secreta a confessar os assassinatos e abusos de que participou. Em 1997, foi anistiado pela Comissão da Verdade e a Reconciliação, uma instituição dedicada a examinar e divulgar - sem espírito de revanche - os horrores cometidos na África do Sul racista entre 1960 e 1993.
A África do Sul aboliu o regime segregacionista do apartheid em 1994, quando todos os cidadãos do país, independentemente de sua cor, puderam votar juntos em eleições pela primeira vez. Reconhecida por unanimidade, a transição democrática sul-africana ofereceu o perdão a carrascos como Dirk Coetzee e permitiu a convivência pacífica de todas as etnias que hoje se vê no país.
As informações são da EFE
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