Rio -  Quando, em 1939, Dorothy, eternizada pela interpretação de Judy Garland, seguia pela estrada de tijolos amarelos em busca de Oz, ela não poderia imaginar que o mágico era uma grande farsante. Depois de 74 anos, de maneira eficaz, mas sem a magia e romantismo de ‘O Mágico de Oz’, Sam Raimi apresenta, ‘Oz — Mágico e Poderoso’, prelúdio do clássico de Victor Fleming.
No longa ‘Oz — Mágico e Poderoso’, James Franco é o mágico Oz | Foto: Divulgação
No longa ‘Oz — Mágico e Poderoso’, James Franco é o mágico Oz | Foto: Divulgação
Trapaceiro, mentiroso e ganancioso, Oz (James Franco) vai parar em um mundo mágico e colorido após ser sugado por um tornado. Lá, ele descobre que sua chegada já era esperada por todos, que o conferem o título de salvador. Mas sua saga não será fácil, pois, além de muitas provações, ele terá que lidar com as três bruxas locais: Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glenda (Michelle Williams).
A relação do mágico com o trio feminino poderia ser mais bem trabalhada, pois é mostrada de forma superficial demais. Porém, assim como Dorothy, Oz faz grandesamigos pelo caminho, entre eles o macaco alado e a boneca de porcelana, que vão lhe ajudar a enxergar o que ele tem de melhor por dentro.
O visual do longa é um de seus pontos altos. O roteiro, no entanto, não surpreende. Ainda assim, a trama é coerente com a proposta de contar a história do mágico.