Coreia do Norte - Após o governo da Coreia do Norte ter afirmado que o risco de guerra é iminente, e aconselhado aos embaixadores estrangeiros que deixem o país, um grupo de diplomatas e turistas deixou neste sábado Pyongyang, a capital, e embarcou rumo a Pequim, na China.
Depois de semanas de tensão e acusações contra os EUA e a Coreia do Sul, que realizam exercícios militares conjuntos, o governo de Kim Jong-il afirmou que não poderá garantir a segurança dos estrangeiros após a quarta-feira, dia 10, e os chefes das missões diplomáticas dos países com representação em Pyongyang discutiram ontem a busca de uma posição comum em relação à retirada.
Ditador da Coreia do Norte acompanha exercício militar na fronteira do país | Foto: EFE
Ditador da Coreia do Norte acompanha exercício militar na fronteira do país | Foto: EFE
A Rússia considera a hipótese da retirada de funcionários da embaixada, segundo portavoz do governo. A embaixada alemã continuará funcionando, mas avalia medidas de segurança. Diplomatas ingleses e franceses não têm intenção imediata de deixar as embaixadas, de acordo com o canal de notícias CNN.
O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, disse em comunicado que “os cenários de ameaças de Pyongyang colocam em perigo a estabilidade de toda a região”. E o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, afirmou que está “profundamente preocupado” com as tensões.
O Itamaraty informou ter conhecimento da presença de seis brasileiros na Coreia do Norte, contando com o embaixador Roberto Colin.