Chacina na Sérvia: Homem de 60 anos atira e mata filho e mais 12 pessoas
Atirador tentou matar sua esposa, após assassinar 13 pessoas, incluindo seu próprio filho, na Sérvia | Foto: EFE
Posteriormente, armado com uma pistola tipo CZ 88, Bogdanovic se dirigiu a cinco casas vizinhas e disparou deliberadamente contra os moradores que estavam dormindo, a maioria deles seus familiares.
Uma patrulha da polícia local, que circulava no vilarejo, impediu que o massacre fosse ainda mais grave, já que o agressor, ao vê-los, "disparou contra própria cabeça", informou o Ministério do Interior em comunicado.
"A Polícia, na presença de um juiz de instrução e um fiscal, está no local para esclarecer os motivos dessa tragédia e apresentar mais detalhes deste caso", acrescentou a nota.
Veljovic precisou que todas as vítimas exceto uma, que faleceu no hospital, foram assassinadas enquanto dormiam, enquanto somente um dos moradores das casas invadidas conseguiu sobreviver, já que o mesmo estava no trabalho.
O diretor policial também revelou à televisão sérvia "RTS" que "já havia um primeiro dado sobre o ocorrido, o qual teria sido passado pela esposa do autor, que, no momento, se encontra em um centro hospitalar (em Belgrado)".
"Seu marido participou da guerra na região de Eslavônia (Croácia) em 1991", adiantou Veljovic.
O Governo sérvio anunciou que realizará nesta tarde uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros. A nota enviada por e-mail não especifica o motivo da reunião, mas a imprensa local aponta que as autoridades abordarão essa tragédia.
Os moradores da cidade coincidem em destacar que o suposto assassino nunca havia criado problemas até então. A porta-voz do Centro médico de urgências de Belgrado, Nada Macura, comunicou que o homem não tinha antecedentes de doenças psiquiátricas. Já Zlatibor Loncar, diretor do mesmo hospital, declarou que o assassino se encontra ferido e inconsciente.
A região de Velika Ivanca, onde o crime ocorreu, fica afastada do restante da cidade e possui poucas casas, nas quais vivem pessoas com relações familiares e que se conhecem bem.
"Pela minha experiência e pelos anos de estudo, costumo relacionar esses casos com graves depressões e psicoses", concluiu Zorica.
As informações são da EFE
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