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Bola é absolvido de acusação
Acusado de ter sido contratado para matar Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi absolvido nesta quarta-feira da acusação de assassinato do carcereiro Rogério Martins Novelo. O julgamento foi no Tribunal do Júri de Contagem, Minas Gerais.
Após julgamento, Bola comemora a absolvição, por quatro votos a dois, com advogado e parentes |Foto: João Godinho / O Tempo
Até ser absolvido, por quatro votos a dois, nesta quarta-feira, pela morte do carcereiro, Bola foi julgado durante três dias. Um dos jurados não votou pelo fato de a absolvição já ter sido garantida pela maioria.
Irmã da vítima o acusou
Irmã da vítima o acusou
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, Bola foi apontado como o assassino de Rogério pela irmã do carcereiro. A mulher teria testemunhado o crime e reconheceu o acusado depois que ele ganhou destaque no caso Bruno.
Em 25 de outubro, o julgamento de Bola foi adiado devido à ausência de Fernando Costa Oliveira Magalhães. Para a juíza Marixa Rodrigues, o não comparecimento do advogado foi entendido como uma manobra.
Durante o julgamento, nesta quarta-feira, Bola voltou a negar o crime e afirmou que era acusado por causa de desavença com Edson Moreira, delegado que investigou a morte de Eliza Samudio.
A sessão começou com uma guerra de nervos entre o advogado do acusado, Ércio Quaresma, e Edson Moreira, ex-chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, ouvido como testemunha de acusação.
A estratégia da defesa foi convencer os jurados de que Moreira e Bola tinham desavença antiga. E que, por causa do desafeto, o réu teria sido envolvido como réu no crime.
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