Coreia do Norte anula acordos de não agressão com o Sul
Anúncio ocorre horas depois da aprovação de uma nova rodada de sanções contra o país na ONU; China pede calma na península e Coreia do Sul sobe o tom contra o país vizinho
Antes, a Coreia do Norte afirmou que se sentia no direito de realizar um ataque nuclear preventivo contra seus inimigos e ameaçou cancelar o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1973), caso os EUA mantivessem os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul. Em resposta, os EUA afirmaram que essa "retórica extremada" é comum no regime de Pyongyang.
Maior aliado da Coreia do Norte, a China pediu para que os dois países da península mantivessem a calma e continuassem dialogando. Pequim raramente critica seu aliado, mas, desta vez, condenou os testes nucleares e apoiou as sanções aprovadas na ONU.
Coreia do Norte rompe acordo de não agressão com a Coreia do Sul e diz que pretende fazer ataque nuclear preventivo | Foto: EFE
Fim da comunicação
O comunicado também destacou que o "telefone vermelho" - linha direta de comunicação entre as duas Coreias - estava cortado, acrescentando que "não temos nada para conversar com o grupo de fantoches traidores".
O "telefone vermelho", instalado em 1971, tem como função servir como uma linha direta de comunicação em tempos de tensão, mas também é usado para coordenar a passagem de pessoas e produtos pela zona desmilitarizada.
A Coreia do Norte já violou acordos anteriormente, portanto o anúncio não significa, necessariamente, guerra. Entretanto, o cancelamento do "telefone vermelho" pode deixar os dois países mais predispostos a mal-entendidos.
Os EUA, principal foco da ira norte-coreana, disse que era capaz de se proteger e proteger seus aliados de quaisquer ataques. "Eu repito aqui que somos completamente capazes de defender os EUA. Mas eu também quero dizer que esse tipo de retórica extremada não é incomum nesse regime, infelizmente."
As informações são do IG
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