Bira, do Cacique de Ramos, ganha cinebiografia com pegada espiritual
POR KARINA MAIA
Bira, presidente do Cacique de Ramos, ao lado da famosa tamarineira | Foto: Divulgação
Ainda em fase de pré-produção e com o início das filmagens previstas apenas para 2014, a cinebiografia já empolga o homenageado. “Tenho uma missão espiritual como carnavalesco e sambista. Larguei dois empregos públicos para me dedicar totalmente ao Cacique. Somos o único bloco que nunca deixou de desfilar nem um ano em mais de cinco décadas”, diz Bira, de 72 anos que, por lá, viu os principais nomes do samba se consagrarem, como Arlindo Cruz, Jovelina Pérola Negra e Zeca Pagodinho, entre muitos outros.
A ideia do longa surgiu após o cineasta Eduardo Maruche ser apresentado a Bira pelo compositor Jorge Aragão. “Fiquei maluco com as histórias que descobri. É muita coisa para contar. Por isso, o filme trata da trajetória espiritual de Bira e do Cacique”, explica o diretor.
“Quando Maruche pôs a mão na árvore pela primeira vez, começou a chorar e tremer. Eu vou virar filme, mas a tamarineira que é a grande estrela do Cacique”, conclui Bira.
“Quando Maruche pôs a mão na árvore pela primeira vez, começou a chorar e tremer. Eu vou virar filme, mas a tamarineira que é a grande estrela do Cacique”, conclui Bira.
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