Márcio Garcia lança o longa 'Angie' e fala do estigma de galã
Márcio Garcia no set do filme, o seu segundo como diretor de cinema | Foto: Divulgação
Acostumado a filmar em Hollywood e sonhando alto, Márcio planeja reunir Russell Crowe e Hugh Jackman em seu próximo filme, o longa de ação ‘Predileção’ — baseado no curta homônimo, escrito e dirigido por ele em 2009. “Estou tentando de tudo para rodar o filme no Brasil, algo que ainda não fiz. Estamos vivendo um momento único, quero mostrar um país diferente, sem clichês, sem mostrar favela”, afirma o cineasta.
Em ‘Angie’, Márcio dispõe de um elenco de peso, como os astros Andy Garcia e Juliette Lewis, que se misturam às brasileiras Christiane Torloni e Carol Castro. O longa foi rodado em apenas 20 dias, nos EUA, mostrando a eficiência do diretor. “Temo ficar estigmatizado como especialista em rodar filmes em pouco tempo”, diz.
A trama conta a história dos conflitos emocionais de Angie (Camilla Belle), uma jovem pintora brasileira que vive em uma pequena cidade dos EUA. “Minha conduta na direção foi imparcial, sem a intenção de emocionar ou arrancar lágrimas do público. Não é uma história minha, ou da roteirista, e sim a história da personagem”, explica Márcio.
Um dos grandes trunfos do drama é a atuação de Andy Garcia, que dá vida a Chuck, um andarilho que vive isolado. O ator cubano se envolveu em todo o projeto, alterando o roteiro e ajudando os outros atores do elenco, como Christiane Torloni, Carol Castro, Colin Egglesfield e a protagonista Camilla Belle.
Fã do cineasta Stanley Kubrick, Márcio sonha dirigir o roteiro nunca levado às telas, sobre a vida de Napoleão, escrito por Kubrick: “Faria, sim, quero seguir como diretor, não tenho medo de ‘botar a cara’. Mas, acima de tudo, quero fazer bons filmes. Claro que a bilheteria é importante, o público vai ao cinema para se entreter, porém, um bom filme vai além do entretenimento”, acredita.
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