Morro e subúrbios do Rio no mapa do turismo
Turistas querem conhecer a vibração das comunidades e visitar locais além do guia oficial
Rio - O aquecimento do turismo carioca tem traçado no mapa da cidade rotas culturais e ecológicas que, até pouco tempo atrás, eram desconhecidas por muitos visitantes (e até moradores) do Rio.
Os passeios guiados pela Zona Norte atraem cada vez mais pessoas ao subúrbio que, longe das praias, reúne outros elementos que dão charme à Cidade Maravilhosa.
O aspecto histórico também atrai visitantes. O "Turismo no Bairro Imperial de São Cristóvão", evento previsto para o próximo fim de semana, levará a um passeio pelo tradicional bairro.
No roteiro, estão os museus de Astronomia, Carlos Linhares e Nacional, além de visitas ao Centro Cultural Maçônico, ao 1º Batalhão de Guardas e ao Estádio de São Januário.
Samba, pacificação e futebol na cidade real
Além disso, a região é procurada por turistas do mundo todo que estão à procura dos cariocas de verdade, aqueles trabalhadores que vivem uma vida distante dos estereótipos propagados pela mídia”, conclui Marcos Pereira.
Os passeios guiados pela Zona Norte atraem cada vez mais pessoas ao subúrbio que, longe das praias, reúne outros elementos que dão charme à Cidade Maravilhosa.
“As escolas de samba e o Maracanã vêm despertando cada vez mais interesse. O Morro do Alemão, em função do processo de pacificação, também tem sido muito procurado. Os turistas querem conhecer a realidade da comunidade e não abrem mão de fazer um passeio no teleférico”, revela João Paulo Campos, sócio da agência de turismo Rio de Janeiro Now.
De olho no potencial dos morros cariocas e acompanhando a procura por turismo ecológico, comerciantes de quatro comunidades pacificadas da Grande Tijuca se uniram para realizar trilhas eco-culturais.
“Os percursos permitem ao visitante conhecer o cotidiano das comunidades do Turano, Salgueiro, Coreia e Formiga, percorrendo a Mata Atlântica do Maciço da Tijuca, por preços que variam entre R$20 e R$50, dependendo da extensão da rota”, explica o comerciante Emerson Menezes, idealizador do projeto em parceria com as associações de moradores.O aspecto histórico também atrai visitantes. O "Turismo no Bairro Imperial de São Cristóvão", evento previsto para o próximo fim de semana, levará a um passeio pelo tradicional bairro.
No roteiro, estão os museus de Astronomia, Carlos Linhares e Nacional, além de visitas ao Centro Cultural Maçônico, ao 1º Batalhão de Guardas e ao Estádio de São Januário.
Samba, pacificação e futebol na cidade real
Para o coordenador de Convênios da Secretaria Estadual de Turismo, Marcos Pereira, a inclusão de roteiros da Zona Norte nos principais guias de turismo nacionais e internacionais reflete uma nova concepção da cidade mundo afora.
“Durante décadas, o Rio foi visto como destino turístico praiano e sexual. Hoje, a imagem é outra. Todos enxergam a cidade como uma metrópole cultural. A pacificação das comunidades tornou possível a entrada em locais antes tidos como impenetráveis”, declara.
A Zona Norte é tida também como raiz de algumas das principais tradições cariocas, o que justifica a procura: “O samba e o futebol, as duas maiores tradições brasileiras, têm seus templos na Zona Norte.Além disso, a região é procurada por turistas do mundo todo que estão à procura dos cariocas de verdade, aqueles trabalhadores que vivem uma vida distante dos estereótipos propagados pela mídia”, conclui Marcos Pereira.
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