O perfil da mãe carioca
Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde indica que a maioria das mães no Rio não é casada no papel, não completou o Ensino Médio e dá à luz meninos
Rio - A pouca habilidade para a troca das primeiras fraldas evidenciava que Gleice Alice Figueiredo, de 23 anos, acabara de dar à luz. Jonas, de apenas 16 horas, ainda aguardava a definição de seu sobrenome para ser registrado na quarta-feira, mas já era capaz de emocionar a manicure, que se desmanchava toda ao tentar definir a maternidade. “É indescritível. Não sou aquela que entrou na sala de parto. Agora sou mãe. Isto basta”, refletia com os olhos marejados.
Em homenagem ao dia de hoje, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou levantamento que traça o perfil da mãe carioca, baseado em dados de 2012. Segundo a pesquisa, a maioria das mulheres que tem neném no Rio não completou o Ensino Médio (51,6%), é solteira ou não é casada no papel (67,8 %), tem entre 20 e 29 anos (46,1%) e dá à luz meninos (51,1%).
Dedicação para trazer novas vidas ao mundo
Responsáveis pela assistência às gestantes e pela realização dos partos, os médicos obstetras consideram o Dia das Mães um pouco deles também.
“Vivenciamos momentos mágicos. Não existem dois partos iguais. A profissão mudou a minha forma de enxergar o mundo”, garante a ginecologista obstetra Viviane Monteiro, responsável por cerca de mil partos em 12 anos de carreira.
Acostumada aos imprevistos que a especialização impõe, ela garante que o amor ao ofício é capaz de compensar os momentos de correria:
“Nunca sabemos a que horas a criança vai nascer e, por vezes, abrimos mão das nossas vidas pessoais. Tudo isso é compensado quando vejo a chegada de uma nova vida pelas minhas mãos”, declara Viviane.
Dedicação é, de fato, a palavra para quem quer ser obstetra. Além da graduação de 6 anos em Medicina, é necessário realizar residência de 3 anos em ginecologia obstetrícia em uma instituição de saúde.
Em homenagem ao dia de hoje, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou levantamento que traça o perfil da mãe carioca, baseado em dados de 2012. Segundo a pesquisa, a maioria das mulheres que tem neném no Rio não completou o Ensino Médio (51,6%), é solteira ou não é casada no papel (67,8 %), tem entre 20 e 29 anos (46,1%) e dá à luz meninos (51,1%).
Sem plano de saúde, Gleice, moradora de Bonsucesso, engrossou as estatísticas de partos realizados em maternidades da rede municipal, onde nasceram 42,5% dos 83.994 bebês cariocas no ano passado. Proporcionalmente, a maioria das mães mora na Área de Planejamento (AP) 3.3 (Madureira, Irajá, Rocha Miranda e adjacências). Gleice realizou 14 consultas pré-natais em Clínicas da Família, acompanhando 68% das mulheres que fazem sete ou mais monitoramentos da gravidez.
Entre um afago e outro no filho, sem perceber, a manicure já projetava o futuro de Jonas enquanto fazia balanço da própria vida: “Quero que ele tenha uma infância feliz igual à minha, mas desejo que ele seja mais dedicado à vida escolar”, disse, ao lado do companheiro, o motoboy Diego Inácio da Silva. “Estamos unidos em espírito por essa criança, elo eterno”.Dedicação para trazer novas vidas ao mundo
Responsáveis pela assistência às gestantes e pela realização dos partos, os médicos obstetras consideram o Dia das Mães um pouco deles também.
“Vivenciamos momentos mágicos. Não existem dois partos iguais. A profissão mudou a minha forma de enxergar o mundo”, garante a ginecologista obstetra Viviane Monteiro, responsável por cerca de mil partos em 12 anos de carreira.
Acostumada aos imprevistos que a especialização impõe, ela garante que o amor ao ofício é capaz de compensar os momentos de correria:
“Nunca sabemos a que horas a criança vai nascer e, por vezes, abrimos mão das nossas vidas pessoais. Tudo isso é compensado quando vejo a chegada de uma nova vida pelas minhas mãos”, declara Viviane.
Dedicação é, de fato, a palavra para quem quer ser obstetra. Além da graduação de 6 anos em Medicina, é necessário realizar residência de 3 anos em ginecologia obstetrícia em uma instituição de saúde.
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