Reforço alemão contra os resquícios da Ditadura
Presidenta Dilma pede ajuda a europeus para a Comissão da Verdade
São Paulo - A presidenta Dilma Rousseff aproveitou uma reunião de negócios nesta segunda-feira para tratar da investigação da Comissão Nacional da Verdade sobre violações a direitos humanos durante a Ditadura militar. No 31º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha, em São Paulo, Dilma pediu ao presidente alemão, Joachim Gauck, o acesso a possíveis arquivos daquele país que possam ajudar nos trabalhos do grupo.
O presidente alemão demonstrou interesse em contribuir: “Eu fui, ao longo de muitos anos, responsável pelos arquivos da ditadura comunista. Era necessário preservar dados que diziam respeito a pessoas inocentes.” Ele coordenou a comissão alemã que controlou a dissolução da polícia secreta da Alemanha Oriental, após a reunificação.
Gauck declarou que aprova a iniciativa brasileira de investigar os atos da ditadura. “Quero demonstrar o meu total respeito pela presidenta por ter instalado a Comissão da Verdade. É preciso aproveitar a oportunidade de apurar a verdade e, se a comissão tiver o apoio necessário para acesso a todas as fontes, vai conseguir muito”, disse.
Durante audiência, semana passada, o ex-chefe do DOI-Codi, coronel Ustra, taxou a presidenta, militante de esquerda à época, de terrorista.
O presidente alemão demonstrou interesse em contribuir: “Eu fui, ao longo de muitos anos, responsável pelos arquivos da ditadura comunista. Era necessário preservar dados que diziam respeito a pessoas inocentes.” Ele coordenou a comissão alemã que controlou a dissolução da polícia secreta da Alemanha Oriental, após a reunificação.
Gauck declarou que aprova a iniciativa brasileira de investigar os atos da ditadura. “Quero demonstrar o meu total respeito pela presidenta por ter instalado a Comissão da Verdade. É preciso aproveitar a oportunidade de apurar a verdade e, se a comissão tiver o apoio necessário para acesso a todas as fontes, vai conseguir muito”, disse.
Durante audiência, semana passada, o ex-chefe do DOI-Codi, coronel Ustra, taxou a presidenta, militante de esquerda à época, de terrorista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário