TRATAMENTO INTERVENCIONISTA PARA PEDRA NO RIM
Quando o tratamento clínico e as medidas profiláticas para pedra no rim não oferecem bons resultados, a única solução acaba sendo optar por um tratamento intervencionista. O ideal é que esse tipo de terapia seja realizada da maneira menos invasiva possível, o que depende de vários fatores.
As opções de tratamento intervencionista para pedra no rim são:
- LECO (litotripsia extracorpórea)
Consiste na fragmentação dos cálculos renais por ondas de choque, formadas a partir de dispositivos médicos não invasivos, que através de ondas eletromagnéticas ou trauma mecânico são capazes de quebrar o cálculo, propiciando sua eliminação. Pacientes que se submetem a esse tipo de intervenção não precisam ficar internados e nem são submetidos à anestesia.
A LECO é o tratamento mais utilizado, sendo indicada em até 85% dos casos. Vale ressaltar que mulheres grávidas ou portadores de doenças da coagulação, infecção urinária e hipertensão arterial não controlada não devem ser submetidos a este tratamento.
- Nefrolitotripsia percutânea
São realizadas múltiplas punções no rim, com material flexível, na tentativa de retirar a maior quantidade possível de cálculos. É contraindicada em pacientes com alterações no hemograma, como aumento ou diminuição no número de plaquetas, hemácias ou leucócitos.
- Cirurgia aberta
Existem várias modalidades de abordagem cirúrgica para retirada de cálculos renais, como a pielolitotomia, nefrolitotomia ampliada e nefrolitotomia anatrófica. Esse tipo de abordagem é mas radical e geralmente são reservadas para caos bastante específicos.
COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS
As complicações cirúrgicas dependem do tipo de abordagem utilizada. Com os avanços datecnologia e das técnicas utilizadas para abordar os pacientes, o risco de agravos é cada vez menor, mas está presente, independente do tipo de intervenção.
As complicações mais comuns para cirurgia de remoção de cálculo renal são:
- Hematúria macroscópica transitória;
- Prejuízos transitórios da função renal;
- Infecção;
- Hematomas perirenais ou subcapsulares;
- Lesão de órgãos adjacentes;
- Dilatação ou estenose do trajeto urinário;
- Fístulas;
- Problemas de cicatrização.
A nefrolitíase incomoda a vida de muitas pessoas e alguns indivíduos apresentam maior risco para desenvolver pedras nos rins. Em algumas situações, a única solução é optar pelo tratamento cirúrgico. É possível optar por várias abordagens, mas independente do tipo de tratamento utilizado existe o risco de complicações.
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