União vai entrar com ação contra a demolição de complexos esportivos
Anexos do Maracanã: Júlio de Lamare e Célio de Barros ainda vivem polêmica
Rio - A polêmica da tentativa de demolição do Parque Aquático Julio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros, que compõem o complexo desportivo do Maracanã segue em alta no Rio. Em entrevista coletiva promovida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, o defensor público federal André Orgdacgy afirmou que a Defensoria Pública da União da cidade entrará com uma ação civil pública na Justiça Federal para impedir que a derrubada aconteça, principalmente pelos danos que os atletas acabarão sofrendo.
“Esses locais são essenciais à preparação do Brasil para as Olimpíadas nos esportes aquáticos e no atletismo. O mero repasse de verbas federais não vai solucionar o problema da falta de local para treinar. Os atletas e a comunidade como um todo estão sem locais para treinar, competir e sem espaço de recreação, que foram retirados da sociedade. E mais de mil nadadores amadores de projetos sociais que frequentavam o Julio de Lamare diariamente agora estão desassistidos”, lamentou.
Outra ação da defensoria será de enviar uma representação formal para o Ministério da Cultura e para o Conselho Nacional do Patromônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sobre a questão do tombamento dos patrimônios e a tentativa de suas demolições.
“O parque e o estádio estão no entorno do bem tombado pelo Iphan e mesmo assim a Superintendência Regional do Iphan autorizou a demolição, contrariando uma decisão de seu órgão nacional feita na década de 90, com pareceres técnicos favoráveis à preservação do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Julio de Lamare”, declarou o defensor.
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