Bashar Al Assad concorda em promover eleições presidenciais na Síria
Mandato atual de Assad termina em 2014
Síria - O presidente da Síria, Bashar Al Assad, disse que vai concorrer à presidência em 2014 se o povo "quiser". O anúncio ocorre em meio a uma guerra civil e a acusações de uso de armas químicas contra civis pelo regime sírio.
A recusa de Assad em abandonar o poder é o principal obstáculo nas negociações diplomáticas para uma solução política para o conflito que já custou mais de 115 mil mortes e forçou 6 milhões de sírios a abandonarem as suas casas. O conflito na Síria começou há dois anos e meio depois de uma revolta pacífica reprimida de forma violenta que se transformou numa revolta com o objetivo de derrubar o regime.
Apoiada pelos países árabes e ocidentais, a oposição considera que eventuais negociações de paz devem necessariamente conduzir à saída de Assad, enquanto o regime e os seus aliados, especialmente a Rússia, recusam qualquer condição prévia.
"Se eu sentir que o povo sírio quer que eu seja presidente numa próxima etapa, eu serei candidato", disse Assad numa entrevista ao canal Halk-TV, divulgada ontem (4) pela agência de notícias oficial Sana. Ele assegurou que deixará o cargo se for rejeitado nas urnas. "Se a resposta for não, eu não o farei", afirmou também, acrescentando que a sua resposta será "mais clara em quatro ou cinco meses".
O mandato atual de Assad termina em 2014. Na mesma entrevista, o presidente sírio acusou os rebeldes, que ele descreve como "terroristas", de quererem criar um "Estado Islâmico" no país. Essas declarações acontecem no momento em que o importante grupo jihadista ligado à Al-Qaeda, o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), está avançando no Norte da Síria, próximo à fronteira com a Turquia.
Assad, que raramente discute questões relacionadas com a sua família, negou ainda os rumores sobre a morte de seu irmão Maher, líder da Guarda Republicana e da 4 ª Divisão do Exército encarregada da segurança na capital Damasco.
Nas últimas horas, pelo menos 28 pessoas – 20 das milícias pró-regime e oito civis – foram mortas em ataques e combates entre rebeldes e forças do regime nos arredores de Al Metrass, uma aldeia predominantemente sunita na região costeira de Tartous, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os bombardeios pararam depois que dezenas de jovens, incluindo desertores, renderam-se ao exército. As tropas do regime também bombardearam o bastião rebelde de Moadamiyat al-Cham perto de Damasco, uma das zonas afetadas pelo ataque químico de 21 de agosto.
A recusa de Assad em abandonar o poder é o principal obstáculo nas negociações diplomáticas para uma solução política para o conflito que já custou mais de 115 mil mortes e forçou 6 milhões de sírios a abandonarem as suas casas. O conflito na Síria começou há dois anos e meio depois de uma revolta pacífica reprimida de forma violenta que se transformou numa revolta com o objetivo de derrubar o regime.
Apoiada pelos países árabes e ocidentais, a oposição considera que eventuais negociações de paz devem necessariamente conduzir à saída de Assad, enquanto o regime e os seus aliados, especialmente a Rússia, recusam qualquer condição prévia.
"Se eu sentir que o povo sírio quer que eu seja presidente numa próxima etapa, eu serei candidato", disse Assad numa entrevista ao canal Halk-TV, divulgada ontem (4) pela agência de notícias oficial Sana. Ele assegurou que deixará o cargo se for rejeitado nas urnas. "Se a resposta for não, eu não o farei", afirmou também, acrescentando que a sua resposta será "mais clara em quatro ou cinco meses".
O mandato atual de Assad termina em 2014. Na mesma entrevista, o presidente sírio acusou os rebeldes, que ele descreve como "terroristas", de quererem criar um "Estado Islâmico" no país. Essas declarações acontecem no momento em que o importante grupo jihadista ligado à Al-Qaeda, o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), está avançando no Norte da Síria, próximo à fronteira com a Turquia.
Assad, que raramente discute questões relacionadas com a sua família, negou ainda os rumores sobre a morte de seu irmão Maher, líder da Guarda Republicana e da 4 ª Divisão do Exército encarregada da segurança na capital Damasco.
Nas últimas horas, pelo menos 28 pessoas – 20 das milícias pró-regime e oito civis – foram mortas em ataques e combates entre rebeldes e forças do regime nos arredores de Al Metrass, uma aldeia predominantemente sunita na região costeira de Tartous, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os bombardeios pararam depois que dezenas de jovens, incluindo desertores, renderam-se ao exército. As tropas do regime também bombardearam o bastião rebelde de Moadamiyat al-Cham perto de Damasco, uma das zonas afetadas pelo ataque químico de 21 de agosto.
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