Romário esbanja prestígio e traz Eduardo Campos ao Rio
Com a velha marra, deputado deseja ‘boa sorte’ a quem saiu e não fecha portas para 2014
Rio - O novo presidente regional do PSB no Rio, deputado federal Romário, provou ontem que já está, sim, sentando na janela. Seu primeiro ato público no cargo trouxe ao Rio o presidente nacional do partido, Eduardo Campos, que aproveitou a viagem e deu o tom da campanha de 2014. Pré-candidato à Presidência, o governador de Pernambuco falou com todas as letras que, no Rio, não há possibilidade de o PSB se aproximar do PMDB de Sérgio Cabral. Romário, malandramente, não fechou porta: “Ainda estamos conversando para ver qual vai ser a posição do partido.”
Quanto ao senador Lindbergh Farias (PT), que também é pré-candidato a governador, Eduardo admitiu que a ideia de apoiá-lo não o “anima”. Mas fez questão de afirmar que “nenhum partido constrói um caminho sozinho.” O pernambucano acrescentou, enigmático: “Vamos buscar compor com forças políticas do nosso campo.” E tripudiou: “A crise política mais profunda do país é no Rio de Janeiro. Essa crise não é nossa.”
Com a velha marra, Romário fuzilou, sem medo de ser feliz: “Quero garantir que todos possam ter o que eu não tive: liberdade de ação.” Em 2012, o Baixinho reclamou ao DIA que estava “há sete meses” sem conseguir ser atendido por Eduardo. Em agosto, ele saiu do partido e voltou semana passada como interventor do chefe no Rio. Ontem, no ato de filiação coletiva, Romário deu boas-vindas aos novos socialistas, incluindo brizolistas históricos liderados por Vivaldo Barbosa, que acabaram de romper com o comandante-em-chefe do PDT, Carlos Lupi.
O tom dos dois presidentes era de deixar claro que estão em ritmo de “dar uma nova cara” ao PSB do Rio. Romário assumiu o cargo em meio à crise que afastou Alexandre Cardoso do comando da legenda no estado — a pressão sobre o prefeito de Duque de Caxias aumentou quando ele criticou a saída do PSB do governo Dilma e defendeu aliança com Cabral. Com Alexandre, que acabou se desfiliando do PSB, vão embora pelo menos 100 pessoas, incluindo boa parte da Juventude Socialista Brasileira. Os jovens socialistas soltaram nota oficial ontem rechaçando uma possível aliança do partido com o deputado federal Anthony Garotinho (PR), pré-candidato ao governo.
“Não saiu de nenhum de nós a informação sobre essa aliança (com Garotinho). Muitos estão se desligando e vão apresentar algum motivo. Mas eles não são mais a realidade do partido. Àqueles que vão embora, desejo boa sorte”, falou o novo presidente regional.Quanto ao senador Lindbergh Farias (PT), que também é pré-candidato a governador, Eduardo admitiu que a ideia de apoiá-lo não o “anima”. Mas fez questão de afirmar que “nenhum partido constrói um caminho sozinho.” O pernambucano acrescentou, enigmático: “Vamos buscar compor com forças políticas do nosso campo.” E tripudiou: “A crise política mais profunda do país é no Rio de Janeiro. Essa crise não é nossa.”
Com a velha marra, Romário fuzilou, sem medo de ser feliz: “Quero garantir que todos possam ter o que eu não tive: liberdade de ação.” Em 2012, o Baixinho reclamou ao DIA que estava “há sete meses” sem conseguir ser atendido por Eduardo. Em agosto, ele saiu do partido e voltou semana passada como interventor do chefe no Rio. Ontem, no ato de filiação coletiva, Romário deu boas-vindas aos novos socialistas, incluindo brizolistas históricos liderados por Vivaldo Barbosa, que acabaram de romper com o comandante-em-chefe do PDT, Carlos Lupi.
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