Na pista com o Tracker
Veja como anda o novo SUV compacto da Chevrolet, o anti EcoSport
Indaiatuba (SP) - A ele é prometido o sucesso. É pequeno, urbano, versátil e bem acabado. O Tracker só poderá patinar em duas situações: nas apertadas cotas de importação do México e nas estradas com baixa aderência, com lama, por exemplo, pois tem somente a opção de tração dianteira.
As rodas aro 18 (estepe idem) são responsáveis pela imponência do modelo, que parece maior que um EcoSport e um Duster, rivais contra os quais vai ter pouco trabalho, apesar de custar mais que eles nas suas versões topo de linha. As pricipais diferenças estão no câmbio, que é automático no GM, com seis marchas, contra 4 no Duster e seis no automatizado de dupla embreagem do Eco.
Os rivais, entretanto, oferecem mais versões, algumas mais acessíveis e outras com tração nas quatro rodas, segmento que sempre tem seu público. Assim, no conjunto, os rivais podem levar vantagem. No Duster, a navegação em tela grande é completa e mais interessante. O sistema My Link do Tracker apoia-se no GPS do smartphone e nem sempre oferece conectividade, um anseio do público deste tipo de carro.
Apesar disso, pode-se considerar que o Tracker vai ter tanta procura que irá estimular a produção local, negada pela cúpula da GM, exceto pelo seu presidente Joaquim Chamorro, que resvalou para um "tudo é possível".
Para agravar, o controle de tração foi considerado 'desnecessário' no pacote para o Brasil. Mas de fato, o Sport Utility Vehicle pequeno da Chevrolet tem um execelente acerto de suspensão e direção, que entregam desenvoltura nas curvas de alta e baixa velocidades, com ondulações e imperfeições ou de asfalto liso.
Testamos essas condições no campo de provas da GM de Cruz Alta,em Indaituba e o novo Tracker não fez feio. Na pista circular inclinada, a velocidade máxima autorizada de 160 km/h, o carro foi neutro e com baixo nível de ruídos. A aerodinâmica afinada ajudou bastante. A ergonomia também é bem resolvida.
Conectado
O Tracker cresce rápido, com o motor 1.8 com 144 cv flex do Cruze e o câmbio automático sequencial de seis marchas, este com opções de mudança na manopla, sem borboletas atrás do volante, um deslize na elogiada ergonomia.
Os rivais, entretanto, oferecem mais versões, algumas mais acessíveis e outras com tração nas quatro rodas, segmento que sempre tem seu público. Assim, no conjunto, os rivais podem levar vantagem. No Duster, a navegação em tela grande é completa e mais interessante. O sistema My Link do Tracker apoia-se no GPS do smartphone e nem sempre oferece conectividade, um anseio do público deste tipo de carro.
Apesar disso, pode-se considerar que o Tracker vai ter tanta procura que irá estimular a produção local, negada pela cúpula da GM, exceto pelo seu presidente Joaquim Chamorro, que resvalou para um "tudo é possível".
O novo Tracker é oferecido imediatamente na rede Chevrolet em uma versão de acabamento com duas opções, a LTZ1 e LTZ 2, com pacote completo de facilidades elétricas, câmera e sensor de ré, faróis de neblina, freios ABS e airbag duplo e fixação Isofix para cadeiras infantis. Custa R$ 72 mil. Na LTZ 2 há ainda airbags lateriais e de cortina, e teto solar elétrico, por R$ 76 mil.
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