Marcos Espínola: Cidadãos x cidadãos
A batalha registrada ao longo da semana no Centro do Rio é o que pode acontecer de mais lamentável numa sociedade
Rio - A batalha registrada ao longo da semana no Centro do Rio é o que pode acontecer de mais lamentável numa sociedade. Obviamente, não pelo apelo democrático, mas pelas tristes cenas a que assistimos, onde duas categorias de servidores públicos tiveram que se enfrentar, esquecendo-se que todos estão do mesmo lado contra as incoerências e intransigências do poder público.
Cazuza cantava que “os meus inimigos estão no poder”. Em verdade, é essa a sensação que temos.
O autoritarismo dos vereadores em aprovar na marra o plano que queriam, não permitindo o acesso do povo às galerias, fere o Estado Democrático de Direito e nos remete a um passado obscuro da ditadura, na qual o autoritarismo imperava. O aparato de guerra para impedir a presença dos professores na Câmara de Vereadores foi um ato que fere a cidadania em sua essência.
Nesse caso, os cidadãos que sofreram com spray de pimenta no rosto foram nada mais, nada menos, do que educadores. Professores lutando por melhores condições de trabalho e salário mais digno. Do outro lado, no exercício do seu dever, estavam os policiais, que também carecem de melhorias, mas que precisam atuar na manutenção da ordem pública.
O que vimos nesta semana, tirando as ações dos vândalos que nada têm a ver com qualquer manifestação íntegra, foram cidadãos trabalhadores, professores e servidores públicos em confronto com outros cidadãos, também trabalhadores, agentes de segurança e servidores públicos. Um cenário deprimente. Fruto de uma equivocada visão política, na qual o valor da educação e a formação cidadã não são priorizados.
Advogado criminalista
Cazuza cantava que “os meus inimigos estão no poder”. Em verdade, é essa a sensação que temos.
O autoritarismo dos vereadores em aprovar na marra o plano que queriam, não permitindo o acesso do povo às galerias, fere o Estado Democrático de Direito e nos remete a um passado obscuro da ditadura, na qual o autoritarismo imperava. O aparato de guerra para impedir a presença dos professores na Câmara de Vereadores foi um ato que fere a cidadania em sua essência.
Nesse caso, os cidadãos que sofreram com spray de pimenta no rosto foram nada mais, nada menos, do que educadores. Professores lutando por melhores condições de trabalho e salário mais digno. Do outro lado, no exercício do seu dever, estavam os policiais, que também carecem de melhorias, mas que precisam atuar na manutenção da ordem pública.
O que vimos nesta semana, tirando as ações dos vândalos que nada têm a ver com qualquer manifestação íntegra, foram cidadãos trabalhadores, professores e servidores públicos em confronto com outros cidadãos, também trabalhadores, agentes de segurança e servidores públicos. Um cenário deprimente. Fruto de uma equivocada visão política, na qual o valor da educação e a formação cidadã não são priorizados.
Advogado criminalista
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