Jovens usam habilidade na Internet para ajudar na educação global
Tema é debatido no segundo dia da conferência sobre direitos humanos na África do Sul
Johanesburgo (África do Sul) - Uma plataforma digital que promove encontros para aprender línguas estrangeiras, outra que mostra a professores onde há comunidades no mundo precisando de cursos ou ainda uma que ajuda a recolher material didático para alunos carentes. Jovens pelo mundo afora estão usando sua habilidade no campo virtual para causar impactos reais na educação global. O assunto foi debatido no segundo dia do One Young World Summit, em Johanesburgo, África do Sul, uma conferência que reúne 1.300 líderes mundiais de 190 países para debater direitos humanos.
O jovem chileno Carlos Caravena não se conformava com o fato de que apenas 2% da população de seu país falasse outra língua. Certo de que a habilidade é fundamental para os tempos modernos, criou a plataforma gratuita Poliglota, que reúne interessados em aprender e ensinar primeiro no campo virtual e depois em bares, cafés e parques. Cerca de 68 mil pessoas se encontram toda semana na América, Europa e Ásia. Basta acessar o site e se você não encontrar um grupo na sua cidade, pode criá-lo. “Não precisa ser expert na língua para ensinar. Basta querer democratizar qualquer conhecimento que você tenha”, ensina Carlos.
O famoso chef de cozinha e apresentador de TV Jamie Oliver ressaltou a importância de incluir educação alimentar no currículo escolar: “Obesidade, desnutrição, falta de comida no mundo são temas que devem ser levados a sério. As crianças devem ser o foco, elas ensinam os pais”, alertou. Ele lembrou várias ações em andamento na América Latina para resolver essas questões. No Chile, por exemplo, já há leis para reduzir a propaganda de ‘junky food’. No Peru, um grande esforço para merenda escolar de qualidade e no Equador, campanhas feitas pelo governo por um alimentação mais saudável. O Brasil ainda esta atrasado no tema. A fundação criada por Jamie para ações nesse sentido já tem 600 embaixadores em 85 países. Para se candidatar, basta acessar WWW.foodrevolutionday.com/apply.
O jovem chileno Carlos Caravena não se conformava com o fato de que apenas 2% da população de seu país falasse outra língua. Certo de que a habilidade é fundamental para os tempos modernos, criou a plataforma gratuita Poliglota, que reúne interessados em aprender e ensinar primeiro no campo virtual e depois em bares, cafés e parques. Cerca de 68 mil pessoas se encontram toda semana na América, Europa e Ásia. Basta acessar o site e se você não encontrar um grupo na sua cidade, pode criá-lo. “Não precisa ser expert na língua para ensinar. Basta querer democratizar qualquer conhecimento que você tenha”, ensina Carlos.
Seguindo a mesma linha de pensamento, a estudante Miganoush Magarian criou a Teachsurfing, uma plataforma digital que mapeia necessidades educacionais no mundo e as oferece para pessoas interessadas em dedicar um pouco do seu tempo a ensinar algo. Daqui a dois meses, o site estará no ar. “Qualquer um pode se voluntariar. Basta dizer seu destino de viagem e nós dizemos onde está a demanda e que tipo de aulas são esperadas. Você também pode dizer suas habilidades e nós sugerimos um lugar”, comenta.
Durante o painel sobre educação, representantes da organização que leva o nome do evento falaram sobre outras iniciativas de sucesso em países como Nigéria, Mali e Curdistão, onde jovens promovem associações para doar material escolar, merenda, bolsas de estudo e infraestrutura para centros comunitários. Pesquisa promovida pela One Young World mostrou que 91% das pessoas no mundo acreditam que os governos deveriam consultar jovens para formular suas políticas educacionais e 77% acham que o sistema de ensino como é hoje não dá conta das necessidades atuais. No mundo, há 57 milhões de crianças fora da escola primária.O famoso chef de cozinha e apresentador de TV Jamie Oliver ressaltou a importância de incluir educação alimentar no currículo escolar: “Obesidade, desnutrição, falta de comida no mundo são temas que devem ser levados a sério. As crianças devem ser o foco, elas ensinam os pais”, alertou. Ele lembrou várias ações em andamento na América Latina para resolver essas questões. No Chile, por exemplo, já há leis para reduzir a propaganda de ‘junky food’. No Peru, um grande esforço para merenda escolar de qualidade e no Equador, campanhas feitas pelo governo por um alimentação mais saudável. O Brasil ainda esta atrasado no tema. A fundação criada por Jamie para ações nesse sentido já tem 600 embaixadores em 85 países. Para se candidatar, basta acessar WWW.foodrevolutionday.com/apply.
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