Ensino Superior forma mais de 20 mil no Rio. Confira como entrar no mercado
POR Pablo Vallejos
Rio -
Todo ano, mais de 20 mil pessoas se formam em cursos de graduação no
Estado do Rio em universidades públicas e particulares. Com diploma
na mão, chega a hora de dar o primeiro passo no mercado de trabalho e
ter a carteira assinada para dar início à construção de carreira. As
dúvidas mais comuns entre os estudantes rumo à colação são sobre o
currículo de graduado, a pesquisa por vagas e como saber mais sobre o
setor que pretende atuar.
E não é só a formação que muda,com a colação no Ensino
Superior. Estagiários somente com Ensino Médio (ou Superior Incompleto)
têm remuneração a partir de R$ 500. Quando formado, o profissional
passa a ganhar acima de R$ 2 mil. Esse é o salário médio de um
recém-formado, independente do setor em que está atuando.
Essa transição na formação do profissional abre margem para uma rotatividade no mercado. “O funcionário que se capacitou para galgar novos postos, naturalmente terá um resultado melhor”, avalia Sonia Norões, gerente de recrutamento e seleção da Personal Service. Segundo ela, quem já ocupa vaga de estagiário, deve conversar diretamente com o gestor e sinalizar que almeja maiores desafios com a chegada da conclusão no Ensino Superior.
Porém, quem não está em um estágio, e começa a ter dúvidas sobre como será o mercado de trabalho após ter o diploma em mãos, deve começar a se preparar com o máximo de antecedência.
Nesse instante, começam a surgir questionamentos sobre pesquisa sobre o setor de interesse, atualização de currículo e busca por mais qualificação para tentar salários maiores.
Cursos devem ser valorizados nos currículos
Não há caminho fácil para quem sai do Ensino Superior e quer conquistar o primeiro emprego. Quando formado, as principais orientações de especialistas são: ter currículo profissional detalhado e apostar em diversas frentes quando o assunto é procurar chances no mercado.
“Sem muita experiência profissional, o currículo deve ser detalhado, com idiomas e projetos e cursos diversos”, sugere Sonia Norões, gerente de recrutamento e seleção da Personal Service. Além disso, ela indica redes sociais, feiras de estágios e programas para buscar oportunidades.
“A inserção do mercado começa antes da conclusão da graduação”, destaca Thirza Sifuentes, especialista em carreiras na Homero Reis e Consultores. Segundo ela, o aluno em formação tem que pensar em estágios, criar rede de contatos, correr atrás de formações paralelas e precisa estar conectado ao mercado para saber quais as demandas do setor desejado.
A universitária Julie Magalhães, de 21 anos, vai terminar em 2013 a graduação em Administração. Falta um ano, mas ela se prepara desde já. “Leio sempre sobre empresas da minha área. Faço isso para ter o máximo de informações sobre o que o mercado procura e qual área da Administração está precisando de profissionais”, conta Julie.
Ela dedica 28 horas por semana para a faculdade e 30 horas por semana para o estágio. A universitária já estabeleceu suas metas financeiras: “Quero tentar vaga como trainee, que tem salários entre R$ 2 mil e R$ 3 mil”.
E depois da graduação?
Para Alberto Almeida, professor de Administração na Academia do Concurso, a qualificação depois da graduação pode garantir incremento no ganho. “Após a faculdade, é preciso se consolidar como um bom profissional percebido pelo mercado. Além disso, pós-graduação pode ser um bom caminho para os profissionais que almejam ter um incremento em seus salários”, sugere.
Profissionalizante é opção para ter aumento na renda
Quem não para de se qualificar depois do Ensino Superior pode conquistar mais espaço no mercado e ter aumento no salário. Tupiacy Affonso Rego, de 53 anos, tem formação técnica em Eletrônica e Superior em Tecnologia da Informação. Em seguida, por hobbie, se inscreveu no curso gratuito da Faetec, de Pintura Automobilística e Funilaria.
“Trabalho por conta própria e acho um espaço para dividir ambas as profissões. Tive uma melhora de 20%”, conta o técnico.
A Faetec abre rodada de inscrições em janeiro, quando serão oferecidas cerca de 90 mil vagas em cursos profissionalizantes gratuitos. Segundo a vice-presidente Educacional da fundação, Maria Cristina Lacerda, essa modalidade de educação profissional pode funcionar como uma complementação profissional para uma pessoa.
Entrevista é um dos principais obstáculos
A entrevista pessoal é a etapa mais temida pelos jovens, em processos seletivos de estágio, aprendizagem e emprego. Isso foi o que demonstrou uma enquete feita pelo CIEE (Centro de Integração Empresa Escola).
O levantamento aponta que 37% dos jovens tem a entrevista pessoal como principal obstáculo. Em seguida, vêm as dinâmicas de grupos, com 22% de indicação. A elaboração de currículo (20%), testes de conhecimento (12%) e testes psicológicos (9%) são outras etapas que deixam os estudantes com receio durante processos seletivos.
Para lidar com essas e outras barreiras, o CIEE oferece uma série de cursos — à distância e gratuitos — que podem ajudar a aperfeiçoar nas fases que compõem o processo seletivo.
O treinamento dos cursos aborda o processo da entrevista, as estratégias usadas pelas áreas de recrutamento e seleção das empresas e como se comportar antes, durante e depois da entrevista, entre outros tópicos.
Para se inscrever em um desses cursos do CIEE, basta acessar o seguinte site: http://goo.gl/bIKOW. No menu esquerdo, estão as aulas disponíveis pelo centro.
Na Estácio de Sá, mais de 12 mil se formam nos 80 cursos de graduação no Rio | Foto: Divulgação
Essa transição na formação do profissional abre margem para uma rotatividade no mercado. “O funcionário que se capacitou para galgar novos postos, naturalmente terá um resultado melhor”, avalia Sonia Norões, gerente de recrutamento e seleção da Personal Service. Segundo ela, quem já ocupa vaga de estagiário, deve conversar diretamente com o gestor e sinalizar que almeja maiores desafios com a chegada da conclusão no Ensino Superior.
Porém, quem não está em um estágio, e começa a ter dúvidas sobre como será o mercado de trabalho após ter o diploma em mãos, deve começar a se preparar com o máximo de antecedência.
Nesse instante, começam a surgir questionamentos sobre pesquisa sobre o setor de interesse, atualização de currículo e busca por mais qualificação para tentar salários maiores.
Cursos devem ser valorizados nos currículos
Não há caminho fácil para quem sai do Ensino Superior e quer conquistar o primeiro emprego. Quando formado, as principais orientações de especialistas são: ter currículo profissional detalhado e apostar em diversas frentes quando o assunto é procurar chances no mercado.
“Sem muita experiência profissional, o currículo deve ser detalhado, com idiomas e projetos e cursos diversos”, sugere Sonia Norões, gerente de recrutamento e seleção da Personal Service. Além disso, ela indica redes sociais, feiras de estágios e programas para buscar oportunidades.
“A inserção do mercado começa antes da conclusão da graduação”, destaca Thirza Sifuentes, especialista em carreiras na Homero Reis e Consultores. Segundo ela, o aluno em formação tem que pensar em estágios, criar rede de contatos, correr atrás de formações paralelas e precisa estar conectado ao mercado para saber quais as demandas do setor desejado.
A universitária Julie Magalhães, de 21 anos, vai terminar em 2013 a graduação em Administração. Falta um ano, mas ela se prepara desde já. “Leio sempre sobre empresas da minha área. Faço isso para ter o máximo de informações sobre o que o mercado procura e qual área da Administração está precisando de profissionais”, conta Julie.
Ela dedica 28 horas por semana para a faculdade e 30 horas por semana para o estágio. A universitária já estabeleceu suas metas financeiras: “Quero tentar vaga como trainee, que tem salários entre R$ 2 mil e R$ 3 mil”.
Caminho do Ensino Superior para ingresso no mercado de trabalho enche os universitários de dúvidas | Foto: Divulgação
Para Alberto Almeida, professor de Administração na Academia do Concurso, a qualificação depois da graduação pode garantir incremento no ganho. “Após a faculdade, é preciso se consolidar como um bom profissional percebido pelo mercado. Além disso, pós-graduação pode ser um bom caminho para os profissionais que almejam ter um incremento em seus salários”, sugere.
Profissionalizante é opção para ter aumento na renda
Quem não para de se qualificar depois do Ensino Superior pode conquistar mais espaço no mercado e ter aumento no salário. Tupiacy Affonso Rego, de 53 anos, tem formação técnica em Eletrônica e Superior em Tecnologia da Informação. Em seguida, por hobbie, se inscreveu no curso gratuito da Faetec, de Pintura Automobilística e Funilaria.
“Trabalho por conta própria e acho um espaço para dividir ambas as profissões. Tive uma melhora de 20%”, conta o técnico.
A Faetec abre rodada de inscrições em janeiro, quando serão oferecidas cerca de 90 mil vagas em cursos profissionalizantes gratuitos. Segundo a vice-presidente Educacional da fundação, Maria Cristina Lacerda, essa modalidade de educação profissional pode funcionar como uma complementação profissional para uma pessoa.
Entrevista é um dos principais obstáculos
A entrevista pessoal é a etapa mais temida pelos jovens, em processos seletivos de estágio, aprendizagem e emprego. Isso foi o que demonstrou uma enquete feita pelo CIEE (Centro de Integração Empresa Escola).
O levantamento aponta que 37% dos jovens tem a entrevista pessoal como principal obstáculo. Em seguida, vêm as dinâmicas de grupos, com 22% de indicação. A elaboração de currículo (20%), testes de conhecimento (12%) e testes psicológicos (9%) são outras etapas que deixam os estudantes com receio durante processos seletivos.
Para lidar com essas e outras barreiras, o CIEE oferece uma série de cursos — à distância e gratuitos — que podem ajudar a aperfeiçoar nas fases que compõem o processo seletivo.
O treinamento dos cursos aborda o processo da entrevista, as estratégias usadas pelas áreas de recrutamento e seleção das empresas e como se comportar antes, durante e depois da entrevista, entre outros tópicos.
Para se inscrever em um desses cursos do CIEE, basta acessar o seguinte site: http://goo.gl/bIKOW. No menu esquerdo, estão as aulas disponíveis pelo centro.
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