Transplante: pacientes correm risco com suspensão de remédio
Produto garante funcionamento do rim. Estado não dá prazo para regulariza
POR Hilka Telles
Rio -
Cerca de 300 transplantados renais correm o risco de perder o rim
porque a Secretaria de Estado de Saúde parou de distribuir medicamento à
base da substância ciclosporina, na apresentação de 50 miligramas.
O remédio é capaz de prolongar a sobrevida dos pacientes após transplantes de órgãos. Com preço de R$ 246,70, deveria ser fornecido gratuitamente pela Riofarmes. Mas está em falta e não há previsão para que a distribuição seja normalizada.
Segundo a secretaria, a empresa vencedora da licitação para o fornecimento da ciclosporina 50 mg atrasou a entrega do medicamento e, conforme o previsto no edital, já foi notificada.
Para não interromper o tratamento dos pacientes, nos casos em que há consentimento do médico que fez a receita, a Superintendência de Assistência Farmacêutica está oferecendo o medicamento na dosagem de 25 mg, em substituição ao de 50 mg, cujo estoque acabou na primeira quinzena de outubro.
Presidente da Associação dos Doentes Renais Transplantados, Gilson Nascimento rebate a estratégia. “Por que tanta burocracia? É só dar as caixas na apresentação de 25 miligramas. Não se marca consulta na rede pública de uma hora para outra. Vai levar mais de um mês. O que os transplantados farão até lá?”, questiona.
Não há prazo máximo para que a falta do medicamento comece a prejudicar o funcionamento do órgão transplantado. Há doentes que já estão sem tomar o remédio há alguns dias, como Dorcelina Mariano da Silva, 59 anos.
A aposentada fez hemodiálise por 10 anos enquanto aguardava a doação de um rim e há 13 anos fez o transplante. Há quase uma semana não toma o remédio. “É desesperador pensar que posso perder meu rim, depois de tantos anos esperando o transplante”, queixa-se.
O remédio é capaz de prolongar a sobrevida dos pacientes após transplantes de órgãos. Com preço de R$ 246,70, deveria ser fornecido gratuitamente pela Riofarmes. Mas está em falta e não há previsão para que a distribuição seja normalizada.
Segundo a secretaria, a empresa vencedora da licitação para o fornecimento da ciclosporina 50 mg atrasou a entrega do medicamento e, conforme o previsto no edital, já foi notificada.
Para não interromper o tratamento dos pacientes, nos casos em que há consentimento do médico que fez a receita, a Superintendência de Assistência Farmacêutica está oferecendo o medicamento na dosagem de 25 mg, em substituição ao de 50 mg, cujo estoque acabou na primeira quinzena de outubro.
Presidente da Associação dos Doentes Renais Transplantados, Gilson Nascimento rebate a estratégia. “Por que tanta burocracia? É só dar as caixas na apresentação de 25 miligramas. Não se marca consulta na rede pública de uma hora para outra. Vai levar mais de um mês. O que os transplantados farão até lá?”, questiona.
Não há prazo máximo para que a falta do medicamento comece a prejudicar o funcionamento do órgão transplantado. Há doentes que já estão sem tomar o remédio há alguns dias, como Dorcelina Mariano da Silva, 59 anos.
A aposentada fez hemodiálise por 10 anos enquanto aguardava a doação de um rim e há 13 anos fez o transplante. Há quase uma semana não toma o remédio. “É desesperador pensar que posso perder meu rim, depois de tantos anos esperando o transplante”, queixa-se.
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