segunda-feira, 10 de junho de 2013

Corpo a Corpo: Ariadne Coelho e a epidemia de insônia

Corpo a Corpo: Ariadne Coelho e a epidemia de insônia

Soube que tem uma turma da cena política fluminense já sem dormir porque Ariadne Coelho resolveu escrever um livro

ROZANE MONTEIRO
Rio - Fui ali e voltei, soube que tem uma turma da cena política fluminense já sem dormir porque Ariadne Coelho resolveu escrever um livro – “Conspiração Quentinha”. Lembra dela? É a viúva do Jair Coelho, que brilhou no noticiário até 2001 ­– quando morreu de câncer – e viveu investigado sob suspeita de fraude em contratos com o estado. Ele era o Rei das Quentinhas, dono da Brasal, que fornecia refeições para presos. Pois a ex-Rainha das Quentinhas me deu uma palhinha de um dos motivos da epidemia de insônia que há de se alastrar pelo estado a partir de 1º de janeiro, data prevista para a obra chegar ao mercado: “Me lembro de um deputado que vinha na minha casa pedir dinheiro para botar gasolina no carro velho. Na política fluminense, um mandato vale mais do que acertar na loteria.” Claro que ela me disse quem é, e claro que não conto nem amarrada porque não tô aqui para tomar processo logo na minha volta ao batente. Mas aposto qualquer dinheiro que a oposição vai fazer fila no lançamento do livro que há de virar munição em 2014, o ano que já começou.
MEDA!
Em janeiro — um ano antes do lançamento —, Ariadne fez festão de aniversário com bolo em forma de caixa preta e brincou dizendo que iria “abrir” a tal. Esta semana, me disse: “Jair nunca foi santo, mas tem muito ‘beato’ circulando hoje por aí que comia na mão dele.” Alô, povo do marketing político: tem concorrência nova na área!
UI!
Enquanto isso, no PT, Alessandro Molon, que já cansou de sofrer em off , tá igual a pinto no lixo. Baixou grilo falante, e ele manda recado para Cabral: “Tentar chantagear uma presidenta que arriscou a vida na luta contra a ditadura é, no mínimo, falta de juízo.” E avisa à turma do PT que adora um cargo que quem trair Lindbergh em nome da aliança com o PMDB vai ter que se entender com o eleitor na hora de concorrer à própria eleição. Imagina na campanha!


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