segunda-feira, 10 de junho de 2013

Empresas apostam em carros voadores

Empresas apostam em carros voadores

Gigantes estrangeiras disputam para ver quem vai ser pioneira em tecnologia. Modelos, para 2015, dependem de certificação

O DIA
Rio - As empresas Terrafugia, norte-americana, e Pal-V Europe N.V., holandesa, estão em uma corrida para ver quem lança primeiro uma linha de carros voadores, para entregas no segundo semestre de 2015. Em março de 2012, ambas comprovaram que os modelos eram eficientes, e agora só restam os últimos ajustes para a chegada dessa tecnologia no mercado.
Fundada em 2006 por engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Terrafugia já tem mais de 100 pedidos de seu modelo inaugural, o Transition, que custa US$ 279 mil (cerca de R$ 597 mil). Parecido com um avião de pequeno porte, o veículo têm uma hélice traseira e asas retráteis, e chega a 185 km/h no ar.
Transition, da norte-americana Terrafugia, vai custar cerca de R$ 597 mil
Foto:  Divulgação
Já a concorrente holandesa deve iniciar as vendas do Pal-V One no segundo semestre deste ano. Segundo o engenheiro chefe da empresa, Mike Stekelenburg, a expectativa é vender 600 unidades por ano, cada uma por 250 mil euros (cerca de R$ 707 mil).
Pessoas físicas e jurídicas e instituições militares estão entre a potencial clientela dos carros. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, as aeronaves serão registradas como experimentais por aqui apenas se a operação tiver fins lucrativos. Para pilotar, é preciso ter mais de 18 anos e um Certificado de Piloto Desportivo (CPD), para lazer, ou o Certificado de Piloto de Recreio (CPR), para espaço aéreo controlado.
Mercado ainda precisa ganhar força
Segundo a holandesa Pal-V, a onda de carros voadores vai demorar para deslanchar. “Não esperamos vender milhões em poucos anos, levará algum tempo para desenvolver esse mercado”, avalia o engenheiro chefe da empresa, Mike Stekelenburg.
Entre a clientela potencial da holandesa, figuram desde pessoas físicas até empresas e instituições militares.
Da redação do Brasil Econômico


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