Rio -  O clássico é pela 28ª rodada do Brasileiro, mas em campo estarão presentes representantes de seis títulos da Liga dos Campeões, principal competição da Europa. Vencedores por onde passaram, Deco e Seedorf comandam Fluminense e Botafogo, neste sábado, às 18h30, no Engenhão. Enquanto o Tricolor busca a manutenção da diferença de seis pontos para o Atlético-MG, vice-líder do campeonato, o Alvinegro tenta reencontrar a vitória depois de quatro jogos de jejum para voltar a encostar no G-4.
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Duelo de Liga dos Campeões no Clássico Vovô | Foto: Arquivo
Defendendo Porto e Barcelona, o Maestro das Laranjeiras levantou a mais cobiçada taça no continente europeu duas vezes e seu retorno ao Brasil já pode ser considerado um sucesso. Em dois anos de clube, foram dois títulos: o Brasileiro de 2010 e o Carioca deste ano. E mais um se aproxima. O craque está ditando o ritmo do meio-campo tricolor e seus passes geniais têm deixado Fred na cara do gol.

O holandês, nascido no Suriname, conquistou  quatro Ligas dos Campeões defendendo Ajax, Real Madrid e Milan e encantou a torcida do Botafogo. Se antes de entrar em campo já era ídolo, com 15 jogos e sete gols é uma espécie de Deus em General Severiano.

O reencontro dos craques, desta vez em solo tupiniquim, é um dos ingredientes do tradicional clássico Vovô e a certeza de muita categoria.

“São jogadores que estão se destacando pela experiência e pelo prazo de validade, vamos dizer assim. São caras que, pela idade, poderiam ter parado, mas têm apresentado verdadeiras aulas de futebol. Os dois são atrativos muito fortes para o jogo”, comentou Oswaldo de Oliveira.

O treinador ainda não conseguiu vencer o Fluminense desde que assumiu o Botafogo. Foram cinco confrontos, com duas derrotas e três empates.

Pelo lado tricolor, Abel Braga teme, e muito, o embate com Seedorf, principalmente porque além da técnica, o holandês está voando na parte física, do alto dos seus 36 anos.

“Fiquei completamente impressionado com o seu biotipo. Falaram muito até quando ele apareceu no Botafogo sem camisa. E é aquilo mesmo. O cara é seco, fiquei meio apavorado (risos). Seu percentual de gordura deve ser o mais baixo do futebol brasileiro”, elogiou o técnico.