Rio -  Com a venda de Dedé para o Cruzeiro, a diretoria do Vasco quitou a dívida que tinha com os jogadores e com os funcionários e tem cumprido em dia a renegociação das quantias que deve. O Gigante da Colina, porém, ainda encontra dificuldades para vencer a desconfiança e conquistar credibilidade novamente no mercado. Com o clube "queimado’ na praça, os dirigentes ainda não conseguiram acordos com grupo de investidores, patrocinadores e a falta de parceiros tem atrapalhado o planejamento para o Brasileiro.
Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Autuori aguarda reforços | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Mesmo quase 15 dias após terminar sua participação melancólica na Taça Rio, o Vasco, por mais que tenha começado a se reforçar, ainda não conseguiu realizar o desejo do técnico Paulo Autuori, que espera jogadores de peso para a disputa do segundo semestre.

Enquanto isso, o atacante Wellington Paulista segue sem ser confirmado, o goleiro Julio Cesar voltou atrás após aceitar a proposta do clube de São Januário e o meia argentino Pablo Aimar, hoje no Benfica, continua sendo o grande sonho entre os dirigentes.

Nesta quinta-feira, o volante Wendel admitiu que muitos jogadores têm entrado em contato com o grupo para saber quais são as condições de trabalho em São Januário.

“Tenho dito para eles acreditarem no projeto, para virem e ajudarem o grupo. Todos sabem as dificuldades que o Vasco tem passado nesta temporada, mas, com trabalho, podemos melhorar essa situação”, disse o jogador, que renegociou o pagamento de oito meses de direitos de imagem atrasados.

“Muita gente tem afirmado que o Vasco brigará para não cair. Vamos trabalhar com os pés no chão para o clube voltar a ser respeitado”, afirmou Wendel.