Sete concorrentes do ‘The Voice’ são fortes na disputa para vencer reality

POR LUCAS MORETTI

Rio -  Não tem como negar. Mesmo com os times do ‘The Voice’ ainda incompletos, Lulu Santos, Carlinhos Brown, Claudia Leitte e Daniel já têm seus queridinhos, que podem estar entre os favoritos para vencer o reality que já é sucesso de audiência, com 16 pontos. Afinal, entre tantas audições, os quatro técnicos viraram suas cadeiras simultaneamente para apenas sete participantes — que puderam escolher seus treinadores: Ellen Oleria, Alma Thomas, Gustavo Fagundes, Liah Soares, Marquinho Osócio, Juliana Gomes e Mira Callado.

Programa busca novo talento | Foto: Divulgação

Nada disso foi à toa. Eles ralaram para chegar até ali e estão prontos para a próxima fase. “Nasci e fui criado no Engenho da Rainha (Zona Norte do Rio). Sempre foi muito difícil. Às vezes não tinha R$ 2 para pegar um ônibus e ir até a Lapa dar uma canja”, lembra Marquinho Osócio.

Liah Soares, de 32 anos, por exemplo, batalha no meio musical há 19, quando começou a compor. Já fez sucesso, só não conseguiu emplacar como intérprete. “A Angélica gravou minha primeira música, ‘Fotos no Espelho’. Depois veio Sandy & Junior com ‘Nada Vai me Sufocar’, Ivete cantou ‘Desperdiçou’ e tem outros”, diz a cantora.
Cantores de bares e boates não faltam. Mira Callado, 30 anos, já fez show de graça, ganhou R$ 50 uma vez e, até hoje, seu maior cachê foi de R$ 700. “Comecei a cantar tarde, aos 24 anos. Promovia eventos, ficava borrifando perfume, ia a festas e usava odinheiro para investir na carreira”, conta Mira, que pensou em desistir de ser cantora antes do ‘The Voice’.

Se o sonho se concretizar e eles levarem a bolada de R$ 500 mil, todos já têm planos. “Quero investir na minha carreira, não sou megalomaníaca”, empolga-se Juliana Gomes. “Eu compraria a minha casa, onde eu moro, na Glória”, emenda a nova-iorquina Alma Thomas. “Minha mãe já estava fazendo planos para eu não ficar perdida. Mas já disse: ‘Com dinheiro, não tem problema’”, se diverte Ellen Oleria. Estudante de medicina, Gustavo Fagundes não quer seguir os passos do pai, que é médico, e pretende usar agrana para investir na música.