Dor de cabeça de Bernardo é vaidosa e fã de decotes
Torturado por ‘ficar’ com namorada de bandido, jogador do Vasco é intimado a depor
POR GUILHERME SANTOS
Dayana Rodrigues, 22 anos, seria uma das namoradas de chefão do pó e teria ‘virado a cabeça’ de Bernardo: ele foi torturado por traficantes | Foto: Reprodução Internet e Alexandre Brum / Agência O Dia
Bernardo seria ouvido ontem, mas não compareceu à delegacia e remarcou a ida para a próxima semana. Ele foi para São Paulo e usou a internet de um amigo para provar que ‘estava bem’. Na rede social, ele agradeceu o carinho e preocupação dos fãs. A mãe do jogador do Vasco, Joelma Fontes Vieira, também disse que o filho estava ‘tranquilo’.
Sobre Wellington Silva, o delegado quer saber se o lateral-direito do Fluminense, que foi criado na comunidade e ainda tem familiares morando na Maré, teria ‘orientado’ o bandido a desistir do assassinato.
Ainda de acordo com José Pedro, Dayana prestou depoimento quando estava internada. Com medo, ela, baleada na perna e no pé, não voltou para casa após receber alta. O pai dela, Aquiles de Abre, de 56, confirmou que a filha teve um caso com Menor P. “Já teve e não tem mais”. E atacou Bernardo: “Minha filha não teve envolvimento com Bernado. É um jogador safado”.
Sete processos na Justiça
Um bandido articulado, que gosta de falar bonito, amante de estratégias de guerrilha e que vive cercado de comparsas. Na Maré, ou em Senador Camará, Menor P também é conhecido como Astronauta, Astro, Poeta ou PQD.
É um dos cabeças do TCP e tem sete processos na Justiça, sendo quatro por associação ao tráfico e três por homicídio.
Paixão pelas noitadas
A paixão de Bernardo pelas noitadas sempre foi motivo de preocupação no Vasco. São conhecidos seus atos de indisciplina em São Januário, desde pequenos atrasos a desentendimentos com companheiros de clube— como a briga com Chaparro, em um treino no final de 2011— ou até mesmo a choros compulsivos, em público, comprovando a instabilidade emocional.
“O Vasco vai dar todo o apoio jurídico e psicológico necessário ao Bernardo”, afirmou Cristiano Koehler, diretor do clube.
Colaborou Márcia Vieira
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