Wadih Damous: Pela igualdade civil
De acordo com entidades de defesa dos direitos da população homoafetiva, o juiz competente do Registro Civil no Rio de Janeiro, por exemplo, é contrário ao procedimento, obrigando os casais de homossexuais que têm seus pedidos indeferidos a recorrer à segunda instância. Teresópolis, Nilópolis e outras cidades fluminenses contam com magistrados favoráveis. Para uniões entre heterossexuais, não havendo impedimento, o cartório emite a certidão e é só marcar o dia do casamento.
Mesmo assim, a normatização representa um passo adiante, ao respaldar o direito dos casais de pessoas de mesmo sexo de oficializar sua união. Só se lamenta que a Justiça tenha deixado passar a chance de promover a igualdade civil na formação de novos arranjos de casamento e de formação de famílias, uma realidade social à qual o Direito precisa estar adaptado.
Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB
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