Rio -  Apesar do reforço no policiamento na Avenida Presidente Vargas, após a série de matérias publicadas pelo DIA esta semana mostrando ataques a pedestres e motoristas na região, a sensação de insegurança persiste. Grupos de meninos ainda circulam nas ruas e roubam cordões de ouro, joias e celulares. Nesta sexta-feira, três carros da PM estavam na via, porém, longe do foco do problema.
Apesar de guardas municipais e da PM, pedestres não se sentem seguros | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Apesar de guardas municipais e da PM, pedestres não se sentem seguros | Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Pessoas que trabalham nas imediações ainda fazem severas críticas à falta de segurança. De acordo com um trabalhador de empresa da área que preferiu não se identificar, o número de guardas não é suficiente para patrulhar a região, além da forma empregada não ser a mais adequada. “Somos obrigados a ficar em um ponto fixo. O melhor seria que nos deslocássemos, sempre caminhando. E também ficamos de um lado só da rua”, confirmou um guarda de serviço.
No primeiro capítulo da série, quarta-feira, O DIA mostrou imagens de meninos atacando pedestres e correndo entre os carros para repassar os objetos roubados. Em alguns ataques, as vítimas — geralmente do sexo masculino — reagiam e recuperavam seus pertences, com ajuda de quem passava.

Indignado, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, criticou a ação da polícia na área e exigiu providências. Em nota, a Guarda Municipal informou, nesta sexta-feira, que trabalha em parceria com a Polícia Militar, comunicando as ocorrências ou prendendo e encaminhando para as delegacias exclusivamente casos de flagrante feitos durante o patrulhamento. A nota diz também que a região conta, ao todo, com mais de 800 guardas.