Paraguai bate à porta do Mercosul
Novo presidente do país é chamado para cúpula do bloco, mas para voltar terá de aceitar a Venezuela como integrante
Paraguai - Eleito presidente do Paraguai domingo, o megaempresário Horacio Cartes recebeu ontem telefonema da presidenta Dilma Rousseff telefonou. Além de cumprimentá-lo pela vitória de 46% nas urnas, ela manifestou a disposição de recompor as relações entre Paraguai e o Mercosul.
Cartes, que teria 26 empresas, algumas de tabaco e álcool, foi eleito pelo Partido Colorado, com 46% dos votos | Foto: EFE
Cartes precisará garantir que a democracia no Paraguai será mantida, para o país voltar ao bloco. Além disso, terá de aceitar a Venezuela como novo interante do Mercosul.
Quando o Paraguai foi suspenso, Brasil, Uruguai e Argentina oficializaram a entrada da Venezuela. O país de Hugo Chávez não havia entrado para o bloco porque o Congresso paraguaio era o único que não aprovava o ingresso da Venezuela.
Rico e membro do conservador Partido Colorado, Cartes assume o governo paraguaio após um período de quatro anos de liberais no poder. Em 2008, os colorados perderam a presidência para aliança encabeçada por Lugo.
Ao final da contagem de votos, domingo, o conservador obteve 45,91% contra 36,84% do adversário Efraín Alegre, do Partido Liberal. No país não há 2º turno. A eleição de Lugo ao Senado é uma ‘ressurreição’ do ex-bispo católico, que sofreu impeachment ano passado, num processo apoiado por colorados e liberais.
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