Após reunião com prefeitura, servidores mantém greve até terça-feira
Nova assembleia será realizada para decidir os rumos do movimento
Rio - A reunião realizada entre integrantes do Sindicato dos Profissionais da Educação, o chefe da Casa Civil Pedro Paulo Carvalho Teixeira e o prefeito Eduardo Paes terminou com alguns pontos acordados. A entidade que representa a categoria apresentou as novas propostas aos professores em frente à Prefeitura do Rio, mas, durante assembleia, os profissionais da rede municipal decidiram manter a greve até a próxima terça-feira. Nesta segunda, várias assembleias regionais serão realizadas para discutir as propostas alcançadas.
Para levar suas reivindicações às ruas, os funcionários da rede municipal de educação usaram música. De maneira irreverente, várias paródias de marchinha de carnaval e até mesmo coreografias foram acompanhadas pelos cerca de mil servidores públicos desde às 10h desta sexta.
Segundo os manifestantes, a atitude foi tomada por conta de uma informação de que a Globo estaria noticiando apenas 500 pessoas presentes no ato, quando na verdade mil servidores estavam presentes.
Na reunião, foram acertados dois novos pontos e detalhados e aperfeiçoados outros cinco, que já constavam nos acordos anteriores. A prefeitura se comprometeu com a aplicação de 6,75% sobre o vencimento corrigido da merendeira, servente, agente auxiliar de creche, copeira, inspetor de alunos e agente educador. Essa aplicação será em cima do reajuste já acordado anteriormente. Além disso, será publicado um edital de licitação, até o próximo dia 30 de setembro, para elaboração da Carteira Funcional para os servidores da Educação.
Impedidos de entrar
Diferente dos outros protestos que vem ocorrendo desde agosto, desta vez os portões foram fechados, impedindo a entrada dos professores e impossibilitando o acesso ao banheiro. A medida causou revolta entre os participantes. Uma barreira de guardas municipais foi formada para reforçar a segurança.
Vários professores questionaram o fechamento dos portões. A professora Ana Cristina Landi ficou indignada com a atitude, já que o ato seguiu pacífico desde o começo. "Nos estamos questionando o porquê do portão estar fechado. Perguntamos aos guardas qual é a portaria que determina isso. Nós, professores, não fazemos mal a ninguém e todos sabem disso. Não há motivos para isso", disse.
Protesto com bom humorPara levar suas reivindicações às ruas, os funcionários da rede municipal de educação usaram música. De maneira irreverente, várias paródias de marchinha de carnaval e até mesmo coreografias foram acompanhadas pelos cerca de mil servidores públicos desde às 10h desta sexta.
Vídeo: Coreografia durante manifestação
Mal estar
Os professores também expulsaram uma equipe da Rede Globo. O protesto que foi pacífico durante todos os dias, teve um ato inesperado quando professores cercaram o carro da equipe, colaram adesivos da greve e hositilizaram os profissionais da emissora.Segundo os manifestantes, a atitude foi tomada por conta de uma informação de que a Globo estaria noticiando apenas 500 pessoas presentes no ato, quando na verdade mil servidores estavam presentes.
Notícias Relacionadas
Nenhum comentário:
Postar um comentário