Bolívia traz dossiê contra senador que fugiu para o Brasil
Governo recebe processos contra Pinto Molina, que pede refúgio
Brasília - Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, receberam ontem uma comitiva de autoridades da Bolívia. O grupo veio entregar ao governo brasileiro cópias dos processos contra o senador boliviano Roger Pinto Molina, considerado foragido da Justiça de seu país.
Opositor do presidente Evo Morales e acusado de corrupção, o parlamentar está em Brasília desde 25 de agosto, quando cruzou a fronteira numa ação desastrada que derrubou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o comando da embaixada brasileira em La Paz, onde o senador estava asilado desde maio de 2012. Também abriu uma crise diplomática com o país vizinho. Pinto Molina veio em um comboio comandado pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia.
Agora, o governo boliviano quer provar que Pinto Molina não é perseguido politicamente, como diz.
“Não se trata de uma pessoa perseguida por seus pensamentos ideológicos. É um fugitivo da Justiça boliviana”, disse o ministro de Governo da Bolívia, Carlos Gustavo Romero, que acrescentou: “Ele tem faltado com a verdade.”
Ao fim do encontro de uma hora e 40 minutos, Cardozo afirmou em entrevista coletiva que a situação jurídica de Pinto Molina no Brasil foi explicada para as autoridades bolivianas.
O senador obteve uma autorização provisória de permanência no Brasil até que o Conselho Nacional de Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, decida se será concedido o status de refugiado ou não. O ministro boliviano disse esperar que o Conare tome uma decisão “sábia” e negue o pedido de refúgio.
Opositor do presidente Evo Morales e acusado de corrupção, o parlamentar está em Brasília desde 25 de agosto, quando cruzou a fronteira numa ação desastrada que derrubou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o comando da embaixada brasileira em La Paz, onde o senador estava asilado desde maio de 2012. Também abriu uma crise diplomática com o país vizinho. Pinto Molina veio em um comboio comandado pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia.
Agora, o governo boliviano quer provar que Pinto Molina não é perseguido politicamente, como diz.
“Não se trata de uma pessoa perseguida por seus pensamentos ideológicos. É um fugitivo da Justiça boliviana”, disse o ministro de Governo da Bolívia, Carlos Gustavo Romero, que acrescentou: “Ele tem faltado com a verdade.”
Ao fim do encontro de uma hora e 40 minutos, Cardozo afirmou em entrevista coletiva que a situação jurídica de Pinto Molina no Brasil foi explicada para as autoridades bolivianas.
O senador obteve uma autorização provisória de permanência no Brasil até que o Conselho Nacional de Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, decida se será concedido o status de refugiado ou não. O ministro boliviano disse esperar que o Conare tome uma decisão “sábia” e negue o pedido de refúgio.
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