Custo de vida tem alta de 0,09% em agosto, mostra Dieese
Índice mostra que o maior acréscimo ocorreu na assistência médica. Em seguida, estão os custos com habitação
São Paulo - O custo de vida na capital paulista registrou leve alta de 0,09% em agosto, aponta pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A variação é a mesma verificada em julho. O Índice de Custo de Vida (ICV) mostra que o maior acréscimo ocorreu no grupo saúde (0,65%), com destaque para os aumentos na assistência médica (0,8%). Em seguida, estão os custos com habitação (0,04%).
Na saúde, a alta é consequência principalmente dos preços de seguros e convênios (0,90%), exames laboratoriais (0,54%) e consultas médicas (0,42%). No grupo habitação, os custos com conservação do domicílio (0,96%) foram os que mais pesaram no resultado. Os gastos com impostos, condomínio e locação apresentaram taxa de variação de 0,26%.
O grupo alimentação, por sua vez, não variou neste mês. Os itens indústria alimentícia (0,69%) e alimentação fora do domicílio (0,55%) registraram taxas positivas, que foram compensadas pela retração dos produtos in natura e semielaborados (-0,80%). Nesse subgrupo, as maiores quedas ocorreram nos itens raízes e tubérculos (-9,76%), com destaque para a cebola (-18,30%), batata (-9,50%), os grãos (-2,90%) e legumes (-2,31%). O leite in natura, entretanto, teve aumento de 1,89%.
Dois grupos tiveram taxas negativas nesta apuração do ICV: transporte, com -0,15%, e equipamentos domésticos, com -0,39%. Os destaques foram a redução do preço da gasolina (-0,40%) e do álcool (-1,39%) e o custo com móveis (-2,31%).
No cálculo por faixa de renda, o ICV revela que, em agosto, as taxas do custo de vida foram crescentes em relação ao poder aquisitivo. Para as famílias paulistanas de menor rendimento médio (R$ 377,49), houve queda de -0,05%. Para as de nível intermediário (R$ 934,17), a taxa ficou em 0,03% e para as de maior poder aquisitivo (R$ 2.792,90) houve elevação de 0,16%.
Na saúde, a alta é consequência principalmente dos preços de seguros e convênios (0,90%), exames laboratoriais (0,54%) e consultas médicas (0,42%). No grupo habitação, os custos com conservação do domicílio (0,96%) foram os que mais pesaram no resultado. Os gastos com impostos, condomínio e locação apresentaram taxa de variação de 0,26%.
O grupo alimentação, por sua vez, não variou neste mês. Os itens indústria alimentícia (0,69%) e alimentação fora do domicílio (0,55%) registraram taxas positivas, que foram compensadas pela retração dos produtos in natura e semielaborados (-0,80%). Nesse subgrupo, as maiores quedas ocorreram nos itens raízes e tubérculos (-9,76%), com destaque para a cebola (-18,30%), batata (-9,50%), os grãos (-2,90%) e legumes (-2,31%). O leite in natura, entretanto, teve aumento de 1,89%.
Dois grupos tiveram taxas negativas nesta apuração do ICV: transporte, com -0,15%, e equipamentos domésticos, com -0,39%. Os destaques foram a redução do preço da gasolina (-0,40%) e do álcool (-1,39%) e o custo com móveis (-2,31%).
No cálculo por faixa de renda, o ICV revela que, em agosto, as taxas do custo de vida foram crescentes em relação ao poder aquisitivo. Para as famílias paulistanas de menor rendimento médio (R$ 377,49), houve queda de -0,05%. Para as de nível intermediário (R$ 934,17), a taxa ficou em 0,03% e para as de maior poder aquisitivo (R$ 2.792,90) houve elevação de 0,16%.
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