Alta tecnologia pode livrar cidade da fiação aérea
Obras públicas terão que adotar novo padrão, a começar pelo entorno do Maracanã
POR ANGÉLICA FERNANDES
Os próximos da fila a receberem a nova tecnologia no subsolo são as ruas em volta do Engenhão e do Parque Olímpico, na Barra, e os BRTs Transbrasil e Transolímpica.
O emaranhado de fios nas imediações do Engenhão: área será uma das próximas a receber o novo sistema de dutovias com fibras óticas | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
As implantações subterrâneas já estavam previstas em lei desde 2011, que determina que as concessionárias de serviços públicos têm até 2016 para colocar toda fiação da cidade sob as calçadas, sob pena de multa.
“Vamos organizar o subsolo da cidade. E as concessionárias terão que atender a esta necessidade”, diz o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto. Se as empresas não efetuarem as instalações até 2016, estarão sujeitas à multa de R$ 1 mil diários.
Para o engenheiro elétrico da Coppe/UFRJ, Glauco Nery Taranto, as dutovias vão organizar o subsolo da cidade. “É mais caro, porém a manutenção é mais tranquila. Quando a fiação é enterrada, e bem organizada, a chance de dar problemas é pequena. No poste, os fios estão expostos a queda de árvores e ventanias”, explica o engenheiro.
Ganho estético para a Cidade Maravilhosa
Para o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio, Sydnei Menezes, as dutovias estabelecem um modelo estético diferenciado na cidade.
“Eliminar a fiação de postes acaba com um dos maiores dramas do Rio, que é o incômodo de chegar num lugar e ver aquele emaranhado de fios expostos de qualquer jeito”.
Com o novo sistema de implantação de dutovias nas ruas, o engenheiro da Coppe/UFRJ, Glauco Nery, espera que a rede subterrânea já existente em algumas vias da Zona Sul e Centro, recebam restaurações.
“O subsolo da cidade é caótico. As redes subterrâneas que existem já possuem mais de 70 anos de idade. Os dutos de água se misturam com fios elétricos, o que pode provocar explosões de bueiros e até alagamento, se ocorrer um rompimento”, explica Glauco.
“É preciso que a prefeitura reveja essas regiões”, completa. Com as dutovias a serem criadas nas grandes obras da cidade, as concessionárias vão separar em tubos toda a fiação.
Na Zona Portuária do Rio, quatro ruas já estão com o subsolo todo organizado. Na região, o subterrâneo divide espaço com as dutovias e a coleta de lixo, que fica em cubas embaixo da terra.
“Vamos organizar o subsolo da cidade. E as concessionárias terão que atender a esta necessidade”, diz o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto. Se as empresas não efetuarem as instalações até 2016, estarão sujeitas à multa de R$ 1 mil diários.
Para o engenheiro elétrico da Coppe/UFRJ, Glauco Nery Taranto, as dutovias vão organizar o subsolo da cidade. “É mais caro, porém a manutenção é mais tranquila. Quando a fiação é enterrada, e bem organizada, a chance de dar problemas é pequena. No poste, os fios estão expostos a queda de árvores e ventanias”, explica o engenheiro.
Ganho estético para a Cidade Maravilhosa
“Eliminar a fiação de postes acaba com um dos maiores dramas do Rio, que é o incômodo de chegar num lugar e ver aquele emaranhado de fios expostos de qualquer jeito”.
Com o novo sistema de implantação de dutovias nas ruas, o engenheiro da Coppe/UFRJ, Glauco Nery, espera que a rede subterrânea já existente em algumas vias da Zona Sul e Centro, recebam restaurações.
“O subsolo da cidade é caótico. As redes subterrâneas que existem já possuem mais de 70 anos de idade. Os dutos de água se misturam com fios elétricos, o que pode provocar explosões de bueiros e até alagamento, se ocorrer um rompimento”, explica Glauco.
“É preciso que a prefeitura reveja essas regiões”, completa. Com as dutovias a serem criadas nas grandes obras da cidade, as concessionárias vão separar em tubos toda a fiação.
Na Zona Portuária do Rio, quatro ruas já estão com o subsolo todo organizado. Na região, o subterrâneo divide espaço com as dutovias e a coleta de lixo, que fica em cubas embaixo da terra.
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