FBI investiga possível envolvimento de Ariel Castro em outros sequestros
Foto: Reprodução Internet
O procurador-geral de Ohio assinalou que a comparação do DNA de Castro, um motorista de ônibus aposentado, com as amostras genéticas recolhidas em delitos cometidos no estado tinha sido negativa. Mas acrescentou que o FBI está realizando uma busca similar com o material genético de Castro para comprovar se ocorre algum resultado em crimes cometidos no resto do país.
A descoberta na segunda-feira na casa de Ariel Castro de três jovens que tinham desaparecido de Cleveland há uma década levou a polícia a reconsiderar outros casos de mulheres desaparecidas na cidade. Castro, de 52 anos, manteve Michelle Knight, Amanda Berry e Gina DeJesus, sequestradas durante uma década, no caso de Michelle 11 anos, e submetia as jovens a estupros e outros abusos físicos. As jovens foram descobertas quando Amanda pediu ajuda para escapar e seus gritos foram escutados por dois vizinhos, Aurora Martí e Angelo Cordero, que a ajudaram a quebrar a porta dianteira da casa de Castro.
Amanda escapou com sua filha, que agora se sabe que nasceu dos estupros cometidos por Castro, e ligou ela mesma para a polícia de uma casa próxima. A polícia posteriormente encontrou Michelle e Gina no interior da casa e prendeu Ariel Castro e dois de seus irmãos, Onil e Pedro. Estes dois últimos foram postos em liberdade após a Justiça determinar que não estavam envolvidos no sequestro e estupro das três jovens.
Entre os casos de pessoas desaparecidas que a polícia está voltando a analisar está o de Christina Adkins, que vivia na vizinhança de Castro e que desapareceu em janeiro de 1995 quando tinha 17 anos e estava grávida de cinco meses. A polícia também está revisando os casos de Ashley Summers, que desapareceu perto da Avenida Seymour, onde está a casa de Castro, em 2007, quando tinha 14 anos, e Tammy Seals, uma jovem de 14 anos que foi sequestrada, violada e assassinada em 1980.
Segundo informações vazadas nas últimas horas, Castro operava uma autêntica casa dos horrores, batendo com violência nas jovens, até o ponto de Michelle ter abortado cinco vezes em consequências das surras, e as mantinha acorrentadas para evitar que escapassem. Ontem, o promotor do condado de Cuyahoga, em Cleveland, Timothy McGinty, disse que estudará solicitar a pena de morte para Ariel Castro, por provocar os abortos de Michelle. Nesta sexta, Michelle deixou o hospital no qual permanecia internada desde que foi libertada. As outras duas jovens retornaram a seus lares na quarta-feira.
As informações são da EFE
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