Diretor de hospital na Baixada é acusado de cometer fraude no Carlos Chagas
POR JOÃO ANTONIO BARROS
Nos meses seguintes, o nome dele, do anestesista Fábio Pocas Zambelli e da médica Fernanda Ribeiro Fonseca já apareceram na escala. Logo depois, os demais médicos passaram a engrossar os plantões.
Márcia Rodriguez em unidade particular quando devia estar em Saracuruna | Foto: Reprodução
Nesta terça-feira, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, determinou a suspensão, a partir de hoje, do diretor e dos chefes de equipe do Adão Pereira Nunes de suas funções na unidade, enquanto durar a sindicância aberta pela pasta. O médico Rogério Casemiro assume a direção interinamente.
Denúncias enviadas ao Sindicato dos Médicos do Rio apontam que os profissionais lotados em cargos de chefia até outubro de 2012 — quando são nomeados para o Adão Pereira Nunes — nunca foram à emergência nos plantões do Carlos Chagas.
Um dos casos, expondo as repetidas faltas da pediatra Erica Eisbach Dell Castillo, foi encaminhado às secretarias estaduais de Saúde e Administração.
Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos, vem investigando denúncias sobre a administração de João Paulo no Carlos Chagas. “A história é a mesma: fraude na escala de serviço. Eles ganhavam e não apareciam nos plantões”.
Plantão de 48 horas "sem descanso"
Análise nas escalas do Carlos Chagas, entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012, mostra que os médicos eram escalados uma ou duas vezes por semana nos plantões da Emergência.
O diretor João Paulo chega a aparecer em duas planilhas seguidas, ou seja, “trabalhou” 48 horas na Ortopedia sem intervalo para descanso, entre os dias 13 e 15 de agosto.
Em média, um médico ganha até R$ 5.750 por mês para fazer um plantão de 24 horas semanais. Como O DIA mostrou domingo, alguns dos médicos atuam em clínicas privadas justamente na hora em que deveriam estar no Hospital Adão Pereira Nunes.
Denúncias enviadas ao Sindicato dos Médicos do Rio apontam que os profissionais lotados em cargos de chefia até outubro de 2012 — quando são nomeados para o Adão Pereira Nunes — nunca foram à emergência nos plantões do Carlos Chagas.
Um dos casos, expondo as repetidas faltas da pediatra Erica Eisbach Dell Castillo, foi encaminhado às secretarias estaduais de Saúde e Administração.
Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos, vem investigando denúncias sobre a administração de João Paulo no Carlos Chagas. “A história é a mesma: fraude na escala de serviço. Eles ganhavam e não apareciam nos plantões”.
Plantão de 48 horas "sem descanso"
Análise nas escalas do Carlos Chagas, entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012, mostra que os médicos eram escalados uma ou duas vezes por semana nos plantões da Emergência.
O diretor João Paulo chega a aparecer em duas planilhas seguidas, ou seja, “trabalhou” 48 horas na Ortopedia sem intervalo para descanso, entre os dias 13 e 15 de agosto.
Em média, um médico ganha até R$ 5.750 por mês para fazer um plantão de 24 horas semanais. Como O DIA mostrou domingo, alguns dos médicos atuam em clínicas privadas justamente na hora em que deveriam estar no Hospital Adão Pereira Nunes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário