Rio -  O samba já foi diversão de infância para a bela Lu Carvalho. Por influência da tia Beth Carvalho, frequentava as melhores rodas desde cedo. Aos dez anos, participou do coral de ‘Coisinha do Pai’, gravada pela sambista em ‘No Pagode’, álbum de 1979. Hoje, o ritmo representa uma mudança profissional — exposta no álbum ‘O Samba que eu Sei’, que Lu lançahoje às 19h30 no Teatro Rival.
Lu regravou ‘Coisinha do Pai’ como se fosse uma canção de ninar | Foto: Divulgação
Lu regravou ‘Coisinha do Pai’ como se fosse uma canção de ninar | Foto: Divulgação
“Trabalhei muito tempo com publicidade, e sempre cantei com minha tia, que é minha grande influência. Morei com ela na infância e cheguei a vê-la dando aula de violão”, diz. “Mas tenho meu gosto pessoal, minha personalidade e quis trazer isso”.
À exceção de ‘Não Me Responsabilizo’ (de Alceu Maia e Marcelo Guimarães) e de uma regravação de ‘Coisinha do Pai’ (que ressurge em versão lenta, “como se fosse uma canção de ninar, que é como sempre a enxerguei”, diz Lu, que dedicou o álbum a Almir Guineto, autor da música ao lado de Jorge Aragão e Luiz Carlos), a maior parte do repertório é inédita, feita por nomes como Arlindo Cruz (que canta em ‘Ah! Se Eu Soubesse’), Serginho Meriti, Noca da Portela e ela própria. A tia Beth Carvalho canta em ‘Receita de Prazer’ e Diogo Nogueira está em ‘Quero Ter Você’. E Almir faz participação no show.
“Vou misturar músicas do disco com sucessos tradicionais do samba. O show vai ter muitas surpresas”, adianta.