São Paulo -  Além da mais longa viagem da história de um clube na história da Libertadores, o Corinthians terá um outro problema na partida da próxima quarta-feira, contra o Tijuana, no México. O Estádio Caliente, localizado a pouco mais de 4km da fronteira com os Estados Unidos, tem grama sintética e o time terá pouco tempo para se adaptar ao piso "soçaite".
Jogadores do Tijuana comemoram gol na grama sintética do Estádio Caliente | Foto: Divulgação Tijuana
Jogadores do Tijuana comemoram gol na grama sintética do Estádio Caliente | Foto: Divulgação Tijuana
Para conseguir se adaptar ao terreno de jogo antes da partida, o Corinthians já agendou treino na cidade mexicana em um campo de grama sintética, segunda-feira, logo que a equipe chegar à cidade. Domingo, a delegação viaja para Tijuana logo depois do clássico contra o Santos no Morumbi.

"Marcamos um treino num campo de grama sintética na segunda para irmos nos adaptando. Não tem como fazer isso nesta semana porque comprometeríamos a preparação para o jogo contra o Santos, mas os jogadores que não jogarem o clássico já treinarão em grama sintética na segunda", disse Cléber Xavier, auxiliar técnico de Tite.

Para Xavier, a maior dificuldade em se jogar num gramado sintético é a velocidade da bola. Por se mais duro do que a grama normal, o campo de "plástico" faz com que a bola quique mais alto. "Não é o ideal, mas vamos ter de jogar nele", comentou.

A viagem de quase 10 mil quilômetros com escala na Cidade do México será a maior já feita por um time na Libertadores. O time mexicano é o líder do grupo 5 da Libertadores com seis pontos em dois jogos. O Corinthians tem quatro. San José, com um, e Millonarios, sem nada, completam a chave.
As informações são do repórter Bruno Winckler, do iG