Cidade ganha emergência, mas perde centro cirúrgico
Hospital municipal na Barra inaugura instalações, mas unidade de Curicica tem setor fechado
Emergência do Lourenço Jorge tem sete leitos e um novo tomógrafo | Foto: Divulgação
Na unidade de Curicica, os setores fechados apresentavam problemas de recursos humanos e infraestrutua. Segundo o Cremerj, os médicos do hospital só foram avisados do fechamento da ginecologia e da cirurgia após questionarem o motivo pelo qual pacientes estavam sendo impedidos de entrar nos setores.
O temor agora é de que todo o hospital seja desativado. Segundo o corpo clínico, a unidade, com 45 leitos, é responsável pelo atendimento ambulatorial de seis mil pacientes. “A falta de recursos humanos é um problema generalizado que não se resolve com o fechamento de serviços, e sim com a contratação de médicos com salários dignos”, afirma Pablo Vazquez, secretário-geral do Cremerj. “Eles querem privatizar a saúde, o que é um absurdo”.
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