Rio -  Administrar um estado como o Rio de Janeiro  e, principalmente, uma cidade como a nossa, foco do turismo mundial, certamente é tarefa árdua, pois são muitos os setores considerados prioritários, como saúde, segurança, habitação, etc. No entanto, certas medidas comprovam que é possível minimizar impactos prejudiciais à população, como as UPPs, que mudaram para melhor a vida das comunidades. No caso do transporte, o Rio agoniza e necessita de um choque de ordem, pois, do jeito que está, caminhamos para o caos.
“Imagina na Copa.” Com esse bordão, o carioca debocha dos problemas que vive diariamente no trânsito, transporte e segurança pública, áreas essenciais para o funcionamento de uma cidade.
Quanto ao trânsito, o que se vê é um nó na cidade, afetando as vias expressas que desembocam no Centro. A Barra da Tijuca está inviável, perdendo-se muito tempo para percorrer pequenos trajetos.
No que diz respeito ao transporte público, a rotina é desastrosa, seja nas barcas, trens ou ônibus. O ‘menos pior’ talvez seja o metrô, mas que, ainda assim, anda superlotado e com deficiência na refrigeração, principalmente nas linhas que chegam ao subúrbio.
Para piorar, as vans, boa parte delas ilegal, causam transtornos, parando fora do ponto, e, recentemente, sendo palco de assaltos e estupros, como o casal de turistas no último sábado. Tudo isso sob os olhos omissos do poder público, que peca na fiscalização, permitindo que bandidos travestidos de trabalhadores atuem de forma livre.
Se o nosso dia a dia já é assim, realmente o que vem em nossa mente é o “Imagina na Copa”, quando o país receberá milhões de pessoas de todas as partes do mundo. É esperar e torcer, literalmente.
Advogado criminalista