Rio -  A visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro, durante a Jornada Mundial da Juventude, contará com nada menos que 45 mil policiais militares trabalhando nas ruas e nos bastidores do evento, para garantir a segurança da cidade e dos 2,5 milhões de peregrinos aguardados.
Pelo planejamento da Secretaria de Segurança Pública, a tropa estará a postos a partir do dia 15 de julho, uma semana antes do início das atividades.
O número representa todo o quadro da corporação, que trabalhará em regime de escalas. A determinação da secretaria é de que férias e folgas dos policiais sejam suspensas antes e durante o período em que durar o evento, ou seja, entre os dias 15 e 28 de julho.
Ainda de acordo com o planejamento, o efetivo será distribuído em várias áreas da cidade, principalmente nos pontos turísticos — onde deve aumentar o número de visitantes.
As comunidades onde ainda não há unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) também devem ganhar reforço de patrulhamento, com os batalhões de áreas e tropas especiais.
Mas a atenção estará voltada principalmente para os caminhos que levam ao aeroporto e para as vias expressas, por onde devem seguir as comitivas e os fiéis.
A Avenida Brasil e as linhas Amarela e Vermelha terão, além do efetivo dos batalhões de Vias Especiais e Rodoviária, homens do Bope, Choque e de Ações com Cães. Em alguns pontos, haverá viaturas baseadas, além da circulação de motos, carros e blindados da frota da PM.
A segurança da JMJ terá ainda apoio dos céus para completar o reforço terrestre. As aeronaves do Grupamento Aéreo Móvel vão atuar pela primeira vez no patrulhamento com seus novosequipamentos.
Câmeras de última geração foram instaladas nos helicópteros, que permitirão a captação de imagens da movimentação de pessoas e de veículos, inclusive noturnas, além do monitoramento de favelas e das vias expressas durante o evento. As imagens serão transmitidas em tempo real para a cúpula da Segurança Pública.