Rio -  Uma técnica antiga, porém eficaz, vem ganhando as ruas de Queimados, no combate ao mosquito da dengue. Com a volta às aulas, a chegada do verão e o aumento dos números de casos de pessoas contaminadas pelo vírus da dengue, um professor de Artes quer fazer a diferença por meio da conscientização e cidadania dos moradores.
Luiz Carlos, o Luca, como é chamado, durante suas aulas no Instituto de Educação Sebastião Pereira Portes, ensina a fazer uma “arma” simples contra a proliferação do mosquito. Chamada de “mosquitoeira”, idealizada pelo professor do Instituto de Microbiologia Paulo Góes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maulori Cabral, a armadilha pode ser feita utilizando apenas uma garrafa pet de 2 litros, fita isolante, lixa e um tecido chamado de micro-tule (véu de noiva), que funciona como isolante para a proliferação de larvas do mosquito.
A armadilha tem o objetivo de eliminar os mosquitos em suas três fases: ovo, larva e adulto. “Ensino a técnica aos alunos que distribuem cerca de 20 mosquitoeiras por mês nas comunidades de Queimados. Faço minha parte”, diz o professor.