Coreia do Sul - A Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira que responderá com força caso esteja em risco a segurança de seus funcionários no complexo industrial de Kaesong, em território norte-coreano, onde o governo  de Pyongyang bloqueou o acesso detrabalhadores do país vizinho.
O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, disse que o exército de seu país está preparado para esta hipotética situação e tem capacidade de destruir em cinco dias 70% da primeira linha das forças armadas norte-coreanas após a fronteira.
O regime de Kim Jong-un negou nesta quarta-feira a autorização de entrada de funcionários da Coreia do Sul no complexo industrial de Kaesong, único projeto de cooperação entre as duas Coreias e situado em território norte-coreano, mas autorizou a saída dos que lá permanecem.
Mais de 450 sul-coreanos cuja passagem ao Norte estava previsto para ao longo desta quarta-feira através da zona desmilitarizada que separa os dois países não poderão fazê-lo, enquanto dos 446 que tinham pensado em retornar ao Sul, apenas o farão 46, por decisão das empresas, informou o Ministério da Unificação de Seul.
Até agora, a pasta não teve notícias sobre distúrbios no complexo de Kaesong e manifestou que não há indícios de ameaças à segurança dos sul-coreanos que lá se encontram. Situado no sudeste da Coreia do Norte, a poucos quilômetros da fronteira, o complexo industrial de Kaesong emprega cerca de 54.000 operários norte-coreanos que fabricam diversos produtos para 123 empresas da Coreia do Sul, e a cada dia lá entram centenas de funcionários e diretores sul-coreanos.
As informações são da EFE