Rio -  A decisão de Eduardo Paes de não pagar pela reforma na cobertura do Engenhão foi comunicada, terça-feira, a representantes da Odebrecht e OAS, empresas que formam o consórcio responsável pela conclusão do estádio.

Alegou que a Procuradoria do Município não aceitaria que o trabalho fosse bancado pela prefeitura. Para ele, a discussão atrasaria a reabertura do estádio.

Ao assumir a construção, em 2007, o consórcio registrou que não se responsabilizaria por erros de projeto ou cometidos pelas empresas — entre elas, a Delta — que iniciaram a obra.

Menos lugares

Paes disse às empreiteiras que, para garantir a segurança, aceita até a colocação de colunas que reduzam o número de lugares no Engenhão (onde cabem 42 mil pessoas). O acordo para a Olimpíada prevê que a capacidade de público aumente para 60 mil.
Oferta ao Fogo
Para convencer o Botafogo a ficar com o Engenhão, Paes fez duas propostas ao presidente do clube, Maurício Assumpção: durante as obras, a prefeitura assumiria os custos de manutenção do estádio e não cobraria o aluguel.