Pastor que criticou africanos e gays pode presidir Comissão de Direitos Humanos
Parlamentar se envolveu em polêmicas ao afirmar que os africanos eram amaldiçoados e a homossexualidade levava ao ódio e ao crime
Foto: Divulgação Internet
Uma petição online foi aberta nesta quinta-feira pedindo a destituição imediata do deputado Marco Feliciano da comissão. Na página do Avaaz, site de abaixo-assinados, o autor colocou uma reprodução de uma postagem do pastor no Twitter em que ele afirma que "africanos descendem de ancestral amaldiçoado". A petição tinha mais de 9 mil assinaturas em menos de um dia de publicação do pedido, que pretende chegar a 100 mil.
'Racista e homofóbico'
Feliciano também afirmou em seu perfil no Twitter, também em 2011, que a homossexualidade levava “ao ódio, ao crime e à rejeição”. O deputado federal Jean Wyllys (Psol) afirmou ser assustador que o pastor assuma o cargo. “Ele é confessadamente homofóbico e fez declarações racistas sobre os africanos”, afirmou.
Marco Feliciano diz que a comissão se tornou um espaço para defesa dos gays. “Se tem alguém que entende o que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na Terra”, disse o deputado.
"Sua chegada (do deputado) à CDHM pode ser imputada, sim, ao PT, que abriu mão deliberadamente da comissão, o que mostra o quanto o PT está comprometido mais em se manter no poder do que com a defesa dos DHs de minorias", disse Jean Willys
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